[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018


Reprodução de artigo publicado 
no Jornal de Sintra em 9.2.2018



Como explicar?


Não percebo, sinceramente, não percebo a atitude da autarquia quanto à falta de cuidado em relação à grande mecenas, patrona do próprio Centro Cultural. Talvez por já nos termos «habituado ao que a casa gasta» é que, como também já tem acontecido em anos anteriores, não estiveram presentes os amigos mais chegados da Senhora Marquesa. Mas, enfim, porque não podia deixar de ser, lá esteve a neta Teresa Schönborn a representar a família...

Como qualquer outra, também a celebração da memória de alguém está sujeita a todas as vicissitudes, havendo alturas em que corre mesmo mal. Este ano, manifesta e infelizmente, não esteve à altura da homenageada a comemoração programada pela Câmara Municipal de Sintra por ocasião do centésimo décimo oitavo aniversário da Senhora Marquesa de Cadaval.~

Publicado na edição de hoje do 'Jornal de Sintra', este meu artigo fica à consideração dos leitores para que, de acordo com a sua avaliação, adjectivem os factos que não pude deixar de partilhar. A memória da Senhora Marquesa de Cadaval, tal como acontece com outro património de Sintra, seja o natural ou o edificado, é também parte integrante e destacadíssima do imaterial. 

Naturalmente, há que defendê-lo! As minhas palavras e aquelas que, como comentário, quiserem acrescentar, disso são testemunho.

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