Aterações do trânsito na Vila Velha
- consequências na Estefânea
[Publicado no Facebook em 30 de Abril de 2018]
Há pouco, tendo saído para uma compra perto de casa, passei pelo Jornal de Sintra a esclarecer uma dúvida sobre edições futuras no sentido de adequar a minha agenda.
Havia muita gente a circular na Heliodoro Salgado e, de conversa com a Dra Idalina Gracio, confirmava ela como, ultimamente, tem aumentado a frequência da loja do jornal por estrangeiros e, consequentemente, também uma nítida animação das vendas.
Se não me dava novidade alguma porque, como residente na Rua Câmara Pestana, mesmo em frente ao Centro Cultural Olga Cadaval e edifício do Casino de Sintra, também me tenho apercebido do referido aumento de transeuntes nacionais e muitos estrangeiros, a verdade é que ainda não tinha partilhado esta constatação com os meus vizinhos.
Pois, nem de propósito. Saindo do Jornal e já na minha rua, entrei na 'Primavera' para dar uns dedos de conversa com o Julio Morais e, expressamente, para confirmar esta ideia. Pois querem acreditar que, ainda não eram cinco da tarde, e já não havia qualquer bolo, biscoito, maior ou menor, qualquer salgado para mastigar? Nada!
E, na realidade, também ele, da mesma opinião. E aqui temos duas conhecidas figuras de Sintra coincidindo na mesma percepção. Ou seja, novos transeuntes são aqueles que ou deixam os carros na Portela e, vindo por aí acima, em 5 minutos estão na Estefâne ou, por outro lado, muito mais do que até há um mês, quem estaciona no Bairro das Flores e, portanto, quer num quer noutro caso, com destino até às Vila Velha.
Chegam a Sintra e vão a pé para o centro histórico e em muito maior quantidade do que até período mais recente. E, «pelo caminho», também frequentam o comércio do meu bairro, não deixando de entrar nas lojas e consumir o que houver para o efeito!...
A verdade é que tudo «isto» estava previsto. Técnicos da Câmara Municipal de Sintra e, tanto o Vice-Presidente Rui Pereira como o próprio Presidente Basílio Horta têm-se pronunciado acerca do assunto cujos contornos é muito interessante ter em consideração.
Enfim, permitam que remate com uma piada que, muito sinceramente, espero não seja levada à letra. Diria, então, só faltar que alguns dos que tão militantemente descrentes se têm mostrado perante as alterações ao trânsito, agora venham acusar o comércio da Estefânea de perverso roubo do negócio que é suposto ter lugar na Vila Velha!
[Ilustr: Júlio Morais, proprietário e gerente da cafetaria, pastelaria e restaurante 'Primavera'; Idalina Grácio, Directora do Jornal de Sintra]
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