[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 22 de abril de 2008

S O S por Seteais

Hoje é mesmo telegráfico e apenas com o objectivo de que contactem a Presidência da Câmara Municipal de Sintra

presidencia@cm-sintra.pt

e o Gabinete do Vereador da Cultura

gabver.lpatricio@cm-sintra.pt


solicitando esclarecimentos acerca do encerramento dos jardins públicos de Seteais, na sequência da controversa atitude do Grupo Espírito Santo há cerca de três meses.

Aquele é um terreiro de acesso público. O Grupo Espírito Santo, que inclui a rede de hotéis Tivoli, é apenas concessionário do palácio. Urge repor a legalidade. Muitos dos nossos antepassados sintrenses lutaram durante dois séculos para que permaneça franco o acesso. As obras em curso, com as devidas medidas de segurança, são perfeitamente compatíveis com a continuidade das visitas.

Não se demitam! Tomem posição!

3 comentários:

Anónimo disse...

Se não vir inconveniente vou fazer copy/Paste e divulgar este post pela mailing list da Alagamares(915 endereços)
Um abraço
Fernando Gomes
PS-Estes anglicismos...

Sintra do avesso disse...

Meu Caro Moraes Gomes,

Que boa decisão. Muito obrigado. Estive há pouco com a Emília Reis que também vai sensibilizar pessoas interessadas. Nunca seremos muitos. O que está em causa justifica a movimentação. Qualquer dia o Grupo Espírito Santo apresenta como consumado o facto de o recinto ficar definitivamente encerado ao público... Eu não quero mas já há quem acredite ser este o desfecho e, portanto, o cenário previsível.

Um abraço do

João Cachado

Anónimo disse...

Não é necessário proibir o acesso, tal como diz o João Cachado - basta que a Câmara faça cumprir as regras exigidas a qualquer entidade que efectue obras num espaço público, que é o caso do campo a que hoje chamamos de Jardins de Seteais. Existe um passado histórico deste local que José Alfredo da Costa Azevedo nas Velharias de Sintra tão bem recorda que devemos exigir seja respeitado. Escreve ele que, já em acta de reunião de câmara de 9 de Agosto de 1800 pode ler-se : “Povo de Cintra não consentais que se feixe o campo de Senteais”.

Como achega, lembro ainda que, discretamente, aquando de algumas obras efectuadas no princípio dos anos noventa, o acesso ao espaço onde se situa o chamado “Penedo da Saudade” situado nas traseiras do palácio e de onde podia contemplar-se a soberba paisagem que dali se disfruta, TAMBÉM DO DOMÍNIO PUBLICO TAL COMO O CAMPO, foi fechado com portão e grades. Hoje, os visitantes, para para poderem faze-lo teem que subir, à vez, a um acanhado banco de pedra que ali não está para esse efeito.

Num nível inferior, o edifício circular, outrora o pombal, contemporaneo do palácio, ficou na mesma ocasião sem o telhado que, até hoje, não voltou a ser reposto.
emília reis