Básico...
Portugal, que não é um pais sequer próximo da média europeia, há
décadas que vem sendo governado como se o fosse, ignorando que a vigente taxa
de analfabetismo, equivale a cerca de um milhão de cidadãos. Aliás, condicionado por matriz tão limitativa, é que o país também
continua a evidenciar resultados tão negativos.
Tão elevado número de pessoas constitui não uma ilha mas, isso
sim, um arquipélago de subdesenvolvimento,
espantosamente disseminado no tecido social, uma vez que a cada analfabeto correspondem
mais dois/três indivíduos que, de algum modo, também foram e/ou são afectados
pelo fenómeno.
A meio da década de oitenta do século passado, tendo havido vergonha de escancarar à devassa europeia, as entranhas de um país atrasado, Portugal parou o investimento na Educação de Base de Adultos, como era inequivocamente necessário, comprometendo todo o trabalho concretizado previamente, na sequência do Vinte e Cinco de Abril.
Passou-se para um regime de Liberdade mas, como se impediu que os cidadãos se preparassem para a vida em Democracia, comprometeu-se todo um programa de desenvolvimento sustentado na mudança de mentalidades e o resultado plasma-se nas inquietantes perversidades em que o regime democrático português é tão fértil.
Nestes termos, a República não pode dispensar o funcionamento de
uma Comissão Nacional Interministerial promotora das medidas afins à Educação
de Base de Adultos, privilegiando a intervenção interdepartamental, nos termos
de um cronograma justo e ajustado às características socioculturais do país.A meio da década de oitenta do século passado, tendo havido vergonha de escancarar à devassa europeia, as entranhas de um país atrasado, Portugal parou o investimento na Educação de Base de Adultos, como era inequivocamente necessário, comprometendo todo o trabalho concretizado previamente, na sequência do Vinte e Cinco de Abril.
Passou-se para um regime de Liberdade mas, como se impediu que os cidadãos se preparassem para a vida em Democracia, comprometeu-se todo um programa de desenvolvimento sustentado na mudança de mentalidades e o resultado plasma-se nas inquietantes perversidades em que o regime democrático português é tão fértil.
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