[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 21 de maio de 2012




Narciso Yepes



(inicialmente no fb em 12 do corrente)


 Aqui têm quem ainda faltava para completar o trio de ouro que hoje vos propus. Manitas de Plata, Andrés Segovia e, agora, Narciso Yepes (1927 - 1997).

1947 seria determinante para a sua carreira já que, aos vinte anos, em ...
16 de Dezembro, se estreou em Madrid como solista do ‘Concierto de Aranjuez’ de Joaquin Rodrigo, com a Orquestra Nacional de Espanha, sob a direcção de Ataulfo Argenta. É que, o êxito foi tal que a partir de então se torna o grande responsável pela popularidade da peça por todo o lado.

Três anos depois, um período de excepcionais contactos com grandes compositores e intérpretes, tais como George Enescu, Walter Gieseking e Nadia Boulanger ao qual ainda se segue uma temporada de grande envolvimento artístico em Itália.

Tal como Segovia, também Yepes contribui para a evolução do instrumento que, no seu caso, se cifrou numa nova guitarra com dez cordas. Foi em 1964 que Yepes tocando o Concierto de Aranjuez com a Orquestra Filarmónica de Berlin, pela primeira vez, utiliza a nova guitarra que concebera em colaboração com o famoso construtor de guitarras José Ramírez III.

Sem entrar em grandes detalhes, poderei transmitir a ideia de que se trata da primeira guitarra dotada de verdadeira ressonância cromática, de algum modo idêntica à do piano com o seu mecanismo do pedal afim de tal efeito.

Aqui têm Narciso Yepes, no Palau de la Música Catalana, Barcelona España, em 16 de Junho de 1991, interpretando
'Recuerdos de la Alhambra' de Francisco Tárrega.



Boa audição!



http://youtu.be/EQGBbLBShzk
 




 

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