Mozart,
Sinfonia No. 16
Sinfonia No. 16
AT: Texto publicado no facebook em 25 de Agosto
Eis a Sinfonia em Dó Maior, KV. 128, mais uma das que Mozart compõe em Salzburg, em 1772, no período imediatamente posterior às duas viagens a Itália, propondo a orquestração distribuída pelas habituais cordas, oboés e trompas, em que parece querer libertar-se do espartilho de influências transalpinas das aberturas da ópera italiana, mas indo ao encontro do figurino dos três andamentos.
Não será difícil confirmar como, de algum modo, o primeiro andamento, ‘Allegro maestoso’, soa a Carl Philip Emmanuel Bach e evoca soluções caras aos compositores de Mannheim. Quanto ao ‘Andante grazioso’, só para cordas, ´não passa de uma dança, mais especificamente, de uma gavotte, cujas secção A emoldura uma secção B, levemente contrastante com a sua própria variação.
Deliberadamente evitando a forma de um ‘menuetto’ – aliás presente numa série de precedentes sinfonias estruturadas em quatro andamentos – Mozart dirige-se directamente para o conclusivo ‘Allegro’ que assume os contornos de um fogoso rondó, evidenciando uma melodia inicial graciosa que, subsequentemente, abre caminho para material menos tranquilo que ameaça dominar o andamento.
Mais uma vez, a interpretação a cargo da Mozart Akademie Amsterdam sob a direcção de Jaap Ter Linden.
Boa audição!
Não será difícil confirmar como, de algum modo, o primeiro andamento, ‘Allegro maestoso’, soa a Carl Philip Emmanuel Bach e evoca soluções caras aos compositores de Mannheim. Quanto ao ‘Andante grazioso’, só para cordas, ´não passa de uma dança, mais especificamente, de uma gavotte, cujas secção A emoldura uma secção B, levemente contrastante com a sua própria variação.
Deliberadamente evitando a forma de um ‘menuetto’ – aliás presente numa série de precedentes sinfonias estruturadas em quatro andamentos – Mozart dirige-se directamente para o conclusivo ‘Allegro’ que assume os contornos de um fogoso rondó, evidenciando uma melodia inicial graciosa que, subsequentemente, abre caminho para material menos tranquilo que ameaça dominar o andamento.
Mais uma vez, a interpretação a cargo da Mozart Akademie Amsterdam sob a direcção de Jaap Ter Linden.
Boa audição!
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