[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sexta-feira, 15 de março de 2013


Sondagens & sinais

Se os militantes do PS ainda precisavam de mais algum argumento para colocarem definitivamente em causa a péssima liderança evidenciada por  António José Seguro e a sua equipa, então tenham em consideração os resultados do estudo da Universidade Católica hoje apresentado.
Quando o PSD, partido maioritário da coligação que desgoverna o Estado, apesar de tão má prestação, consegue subir em relação ao Partido Socialista, ficando apenas a três pontos, que esperam para tomarem a atitude que se impõe?
Mesmo depois da demonstração nas ruas do passado dia 2, o povo percebe que não há alternativa. Percebe que AJS e entourage não passam de farinha do mesmo saco que PPC e rapaziada. Com tais e tão degradados produtos, as jotas  bem demonstraram do que são capazes.

Se, de facto, a Lei Eleitoral não mudar, estes agentes da ignomínia e da indignidade, que se acoitam à cobertura de partidos desacreditados, vivendo uma perversa imagem da democracia, vão permanecer no «arco da governação», alternando as suas manifestas incompetências, fruto da indigência de uma preparação cultural, tão confrangedora que chega a doer.

Porém, ser consequente com este desígnio de alteração, rumo à «higienização» da vida democrática nacional, é algo de muito exigente, pressupondo um trabalho discreto que urge concretizar nas bases da vida cívica, nas comunidades onde os cidadãos vivem e se relacionam. Enquanto isto não puder acontecer – e  razões socioculturais fortíssimas, infelizmente, não são nada propícias – claro que é muito mais fácil ir para a rua.

A rua dá sinais. Mas só o trabalho cívico, a caminho da mudança que é imperioso forjar, só o trabalho, repito, resolve os sinais que a rua evidencia. Não há alternativa. E, quem não quiser ouvir que tudo o resto é folclore, só tem é de dar o exemplo, por palavras e obras...

 

 

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