João XXIII,
nos cinquenta anos da morte
nos cinquenta anos da morte
Com a proclamação do Concílio Ecuménico Vaticando II, SS o Papa João XXIII propiciou à Igreja um percurso subsequente que não pára de nos surpreender. Vivi esses dias, há meio século e, como tenho acompanhado muito de perto, sei como o contributo de Joseph Ratzinger foi determinante para o caminho feito a partir de então.
Jovem teólogo, aquele que, como Bento XVI, viria assumir a cátedra de Pedro, foi braço direito do bom Papa João. Ao contrário do que tantos observadores - tão apressados quanto ignorantes - se prestaram a considerar, Ratzinger sempre foi, é, um homem do progresso e, só como tal, poderia ter protagonizado as atitudes progressistas cujas portas ajudou a abrir, que o seu antecessor, Paulo VI, ainda mais rasgou.
Francisco, actualmente, pode fazer o trabalho que é preciso concretizar - aquele que logo anunciou mal chegou, ou seja, o de tornar a nossa uma Igreja pobre, para os pobres - porque João XXIII, Paulo VI, Bento XVI alisaram o caminho. Hoje, a mesma luta de há cinquenta anos. Sempre o mesmo católico progressista que, então, tinha necesidade de se afirmar, em oposição ao marasmo geral da Igreja portuguesa do início da década de sessenta, eis-me ao lado de Francisco, sabendo perfeitamente onde está a minha trincheira.
Jovem teólogo, aquele que, como Bento XVI, viria assumir a cátedra de Pedro, foi braço direito do bom Papa João. Ao contrário do que tantos observadores - tão apressados quanto ignorantes - se prestaram a considerar, Ratzinger sempre foi, é, um homem do progresso e, só como tal, poderia ter protagonizado as atitudes progressistas cujas portas ajudou a abrir, que o seu antecessor, Paulo VI, ainda mais rasgou.
Francisco, actualmente, pode fazer o trabalho que é preciso concretizar - aquele que logo anunciou mal chegou, ou seja, o de tornar a nossa uma Igreja pobre, para os pobres - porque João XXIII, Paulo VI, Bento XVI alisaram o caminho. Hoje, a mesma luta de há cinquenta anos. Sempre o mesmo católico progressista que, então, tinha necesidade de se afirmar, em oposição ao marasmo geral da Igreja portuguesa do início da década de sessenta, eis-me ao lado de Francisco, sabendo perfeitamente onde está a minha trincheira.
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