Quental
Em 11 de Setembro de1891 Antero de Quental, (n. 1842) suicidava-se em Ponta Delgada, num local onde peregrino sempre que visito a cidade. Impressionante, ali, a presença do poeta. Quero lembrar o dia com música e, para o efeito, não conheço melhor alternativa.
Toda a gente conhece a relação de grande intimidade de Freitas Branco com a obra de Antero, cujos Sonetos eram permanente companhia. É dessa relação tão pessoal e vibrante que resulta este testemunho tão impressivo de música programática.
Não é a primeira vez que vos proponho este belíssimo poema sinfónico. Mas tenho a certeza de que não haverá quem proteste por aceder, novamente, a esta peça que só não é mais conhecida universalmente porque, enfim, este país é o que é...
E mais não digo para não perturbar o acesso a uma peça que está estupendamente interpretada pela Orquestra Filarmónica de Budapeste sob a direcção de András Kórodi.
http://youtu.be/1kXoqd6y4a8
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