Um ano depois
[É com o maior prazer que reproduzo a informação que me chega da Parques de Sintra Monte da Lua, não só referente às medidas decididas pela administração após o desastre ocorrido há precisamente um ano mas também os resultados obtidos.
Um espanto, o que já foi realizado no sentido da recuperação de todo o património afectado. Meu Deus, depois de todos estes meses, ainda tanto trabalho por faz...er!...]
Um espanto, o que já foi realizado no sentido da recuperação de todo o património afectado. Meu Deus, depois de todos estes meses, ainda tanto trabalho por faz...er!...]
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Um ano depois
Um ano depois
do temporal na Serra de Sintra
Um ano passado sobre o violento temporal que assolou Sintra a 19 de janeiro de 2013, a Parques de Sintra recorda o acontecimento e informa acerca dos trabalhos terminados e em curso
Imagens: http://62.28.132.233/ 1389981338.zip
Sintra, 17 de janeiro de 2014 – A 19 de Janeiro de 2013, a serra de Sintra foi assolada por fortes chuvas e ventos ciclónicos de velocidades superiores a 120km/hora, evento extremo que atingiu em particular o Parque da Pena, sob gestão da Parques de Sintra. Registou-se a queda de cerca de 2.000 árvores, as estradas e caminhos ficaram quase todos cortados, diversos muros e pavimentos foram danificados, e as infraestruturas de rega, energia e comunicações foram também em grande parte afetadas. Em termos de património construído, caiu uma árvore de grande porte sobre a Casa do Guarda do Chalet da Condessa d’Edla, que desempenhava funções de bilheteira.
Palácios da Pena e de Monserrate, Castelo dos Mouros e Convento dos Capuchos tiveram que ser encerrados 3 a 4 dias (devido a cortes nos caminhos de acesso), o Parque da Pena durante 9 dias, e o Chalet da Condessa esteve interdito até abril.
A Parques de Sintra estimou prejuízos em cerca de 3 milhões de Euros e tem feito face aos trabalhos de reconstrução, remoção de árvores e replantação com recursos próprios (receitas de bilheteiras, cafetarias, lojas e aluguer de espaços).
Além dos meios próprios, a Parques de Sintra contou também com o apoio da comunidade: a ação de voluntariado para apoio na limpeza do Parque da Pena atingiu o limite das 200 inscrições em 24 horas, limpando-se num dia 3,5ha, incluindo mais de 2km de caminhos; foram produzidos castiçais com parte da madeira de acácia das árvores caídas, para venda nas lojas da empresa, que esgotaram em poucos dias e levaram a novas produções, ainda hoje à venda e procuradas pelo público; e a Orquestra Divino Sospiro ofereceu um concerto de angariação de fundos, que decorreu no Palácio de Sintra e contou com a sala praticamente cheia.
Trabalhos realizados
Imediatamente após o temporal, as equipas de operadores florestais, jardineiros e cantoneiros da Parques de Sintra avançaram, com a maior rapidez possível, no corte e remoção das árvores que bloqueavam os caminhos de acesso à serra e de circulação no Parque da Pena.
Os trabalhos incluíram também a recuperação dos sistemas de drenagem de águas pluviais, calçadas e valetas, bem como em infraestruturas de energia, iluminação, comunicações e segurança (CCTV).
Foi reconstruída a Casa do Guarda do Chalet, aproveitando-se a oportunidade para alterar a organização interior do espaço, aumentando a área útil de trabalho e permitindo que hoje funcione não só como bilheteira mas também como loja.
Desenvolveu-se também um projeto de recuperação dos muros (já terminado) e caminhos destruídos (já reabertos).
Dos 33 hectares afetados no Parque, garantiu-se desde logo a segurança dos visitantes removendo potenciais perigos. Os principais espaços de visita no Parque da Pena estão hoje limpos, tendo a Parques de Sintra recorrido às suas equipas internas, apoiadas por maquinaria florestal mas também pelos cavalos Ardennais, que efetuam trabalhos nas áreas de acesso difícil ou para as quais é menos indicada a utilização de máquinas. No total, foram removidas até ao momento cerca de 700 árvores, faltando ainda limpar cerca de 24 hectares no Parque, trabalho que prosseguirá em 2014.
Dado que, nos Parques da Pena e Monserrate, todas as árvores estão etiquetadas com código de barras, georreferenciadas e classificadas botanicamente (no âmbito do sistema de informação da Parques de Sintra sobre o património botânico), sabe-se que na Pena havia 35.000 e em Monserrate 18.000 árvores, sendo possível, no final da remoção de todas as árvores caídas, saber com rigor o número e a espécie das árvores atingidas.
Em novembro último reuniram-se condições para iniciar a reflorestação de algumas das áreas que, após os trabalhos de remoção de árvores e resíduos lenhosos ficaram mais expostas. Assim, foram já plantadas 285 árvores jovens de médio porte, incluindo abetos, cedros, juníperos, criptomérias, píceas, sequoias, pseudotsugas, tsugas, liriodendros, faias e tílias.
Também em novembro começou o projeto de recuperação do Sistema de Rega do Jardim da Condessa d’Edla e da Quinta da Pena, muito danificado no temporal, e que envolve a deteção e correção de roturas na rede de rega, e a substituição de válvulas, electroválvulas e emissores de rega danificados. Por fim, serão reparados elementos como valetas, passagens hidráulicas e sumidouros, remates de canteiros, degraus e pavimentos.
Um ano passado sobre o violento temporal que assolou Sintra a 19 de janeiro de 2013, a Parques de Sintra recorda o acontecimento e informa acerca dos trabalhos terminados e em curso
Imagens: http://62.28.132.233/
Sintra, 17 de janeiro de 2014 – A 19 de Janeiro de 2013, a serra de Sintra foi assolada por fortes chuvas e ventos ciclónicos de velocidades superiores a 120km/hora, evento extremo que atingiu em particular o Parque da Pena, sob gestão da Parques de Sintra. Registou-se a queda de cerca de 2.000 árvores, as estradas e caminhos ficaram quase todos cortados, diversos muros e pavimentos foram danificados, e as infraestruturas de rega, energia e comunicações foram também em grande parte afetadas. Em termos de património construído, caiu uma árvore de grande porte sobre a Casa do Guarda do Chalet da Condessa d’Edla, que desempenhava funções de bilheteira.
Palácios da Pena e de Monserrate, Castelo dos Mouros e Convento dos Capuchos tiveram que ser encerrados 3 a 4 dias (devido a cortes nos caminhos de acesso), o Parque da Pena durante 9 dias, e o Chalet da Condessa esteve interdito até abril.
A Parques de Sintra estimou prejuízos em cerca de 3 milhões de Euros e tem feito face aos trabalhos de reconstrução, remoção de árvores e replantação com recursos próprios (receitas de bilheteiras, cafetarias, lojas e aluguer de espaços).
Além dos meios próprios, a Parques de Sintra contou também com o apoio da comunidade: a ação de voluntariado para apoio na limpeza do Parque da Pena atingiu o limite das 200 inscrições em 24 horas, limpando-se num dia 3,5ha, incluindo mais de 2km de caminhos; foram produzidos castiçais com parte da madeira de acácia das árvores caídas, para venda nas lojas da empresa, que esgotaram em poucos dias e levaram a novas produções, ainda hoje à venda e procuradas pelo público; e a Orquestra Divino Sospiro ofereceu um concerto de angariação de fundos, que decorreu no Palácio de Sintra e contou com a sala praticamente cheia.
Trabalhos realizados
Imediatamente após o temporal, as equipas de operadores florestais, jardineiros e cantoneiros da Parques de Sintra avançaram, com a maior rapidez possível, no corte e remoção das árvores que bloqueavam os caminhos de acesso à serra e de circulação no Parque da Pena.
Os trabalhos incluíram também a recuperação dos sistemas de drenagem de águas pluviais, calçadas e valetas, bem como em infraestruturas de energia, iluminação, comunicações e segurança (CCTV).
Foi reconstruída a Casa do Guarda do Chalet, aproveitando-se a oportunidade para alterar a organização interior do espaço, aumentando a área útil de trabalho e permitindo que hoje funcione não só como bilheteira mas também como loja.
Desenvolveu-se também um projeto de recuperação dos muros (já terminado) e caminhos destruídos (já reabertos).
Dos 33 hectares afetados no Parque, garantiu-se desde logo a segurança dos visitantes removendo potenciais perigos. Os principais espaços de visita no Parque da Pena estão hoje limpos, tendo a Parques de Sintra recorrido às suas equipas internas, apoiadas por maquinaria florestal mas também pelos cavalos Ardennais, que efetuam trabalhos nas áreas de acesso difícil ou para as quais é menos indicada a utilização de máquinas. No total, foram removidas até ao momento cerca de 700 árvores, faltando ainda limpar cerca de 24 hectares no Parque, trabalho que prosseguirá em 2014.
Dado que, nos Parques da Pena e Monserrate, todas as árvores estão etiquetadas com código de barras, georreferenciadas e classificadas botanicamente (no âmbito do sistema de informação da Parques de Sintra sobre o património botânico), sabe-se que na Pena havia 35.000 e em Monserrate 18.000 árvores, sendo possível, no final da remoção de todas as árvores caídas, saber com rigor o número e a espécie das árvores atingidas.
Em novembro último reuniram-se condições para iniciar a reflorestação de algumas das áreas que, após os trabalhos de remoção de árvores e resíduos lenhosos ficaram mais expostas. Assim, foram já plantadas 285 árvores jovens de médio porte, incluindo abetos, cedros, juníperos, criptomérias, píceas, sequoias, pseudotsugas, tsugas, liriodendros, faias e tílias.
Também em novembro começou o projeto de recuperação do Sistema de Rega do Jardim da Condessa d’Edla e da Quinta da Pena, muito danificado no temporal, e que envolve a deteção e correção de roturas na rede de rega, e a substituição de válvulas, electroválvulas e emissores de rega danificados. Por fim, serão reparados elementos como valetas, passagens hidráulicas e sumidouros, remates de canteiros, degraus e pavimentos.
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