Responso a Santo António, Doutor da Igreja
[facebook, 13.06.2014]
A Rita Avila Cachado é doutorada em Antropologia, investigadora no ISCTE e beneficia de uma bolsa de investigação pós doutoramento. Perante os indícios que o actual Governo tem tornado públicos, não são animadoras as perspectivas de permanecer entre nós prosseguindo a carreira que abraçou.
Qualquer dia, parte para Chicago, onde já esteve em trabalho, ou para outra qualquer Meca da Antropologia, onde os seus méritos são reconhecidos. E a nós, seus pais, apenas nos resta a atitude de outros pais portugueses nas nossas circunstâncias, ou seja, assistir à partida dos mais qualificados filhos de Portugal.
Antropólogos doutorados, fazendo investigação, publicando trabalhos de reconhecido e alto gabarito, organizando congressos, seminários, simpósios? Em Portugal, país onde as Ciências Humanas são radicalmente desvalorizadas, quer por alguns designados líderes de opinião quer mesmo por responsáveis políticos? Em Portugal? Talvez, se tiverem os cartõezinhos adequados, algo que, manifestamente, não acontece com a Rita...
De facto, à guisa de responso - para encontrar o perdido objecto da dignidade ofendida pelos agentes do costume - como não acolher este manifesto de bom humor, mesmo em hora de apreensão? A que melhor advogado poderia a Rita dirigir estas «quadrinhas», senão a Santo António, também doutor? Enfim, confiemos na sua intercessão....
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Qualquer dia, parte para Chicago, onde já esteve em trabalho, ou para outra qualquer Meca da Antropologia, onde os seus méritos são reconhecidos. E a nós, seus pais, apenas nos resta a atitude de outros pais portugueses nas nossas circunstâncias, ou seja, assistir à partida dos mais qualificados filhos de Portugal.
Antropólogos doutorados, fazendo investigação, publicando trabalhos de reconhecido e alto gabarito, organizando congressos, seminários, simpósios? Em Portugal, país onde as Ciências Humanas são radicalmente desvalorizadas, quer por alguns designados líderes de opinião quer mesmo por responsáveis políticos? Em Portugal? Talvez, se tiverem os cartõezinhos adequados, algo que, manifestamente, não acontece com a Rita...
De facto, à guisa de responso - para encontrar o perdido objecto da dignidade ofendida pelos agentes do costume - como não acolher este manifesto de bom humor, mesmo em hora de apreensão? A que melhor advogado poderia a Rita dirigir estas «quadrinhas», senão a Santo António, também doutor? Enfim, confiemos na sua intercessão....
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