[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 7 de julho de 2014


Mahler,
7 de Julho


No aniversário de Gustav Mahler (7/7/1860-18/5/1911), gostaria de vos propor a sua “Sinfonia No. 6 em Lá menor” que, manifestamente, em consequência da impreparação do público que frequenta as salas de concerto, é consi...
derada a menos popular de todas as do compositor. Como ‘Trágica’ cognominaram esta que, na opinião de Alban Berg, é a «única» Sexta, mesmo incluindo a ‘Pastoral’…

A gravação que vos proponho é de uma interpretação da Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks sob a direcção de Mariss Jansons, orquestra e maestro que abordam do melhor Mahler a que tenho assistido, aliás, como ficou demonstrado durante a passagem pelo grande auditório da Gulbenkian.

A vossa especial atenção para o primeiro andamento [I. Allegro energico, ma non troppo. Heftig, aber markig. 0:07, em que Mahler faz um retrato de sua mulher Alma. Eis o detalhe sobre os momentos de início e fim dos restantes andamentos: II. Andante moderato 24:10; III. Scherzo: Wuchtig 39:13; IV. Finale: Sostenuto - Allegro moderato energico 52:18.
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Alma foi mulher de outros homens, tão extraordinários como Gustav, tais como Gropius, Franz Werfel, Kokoschka, que a pintou inúmeras vezes, íntima de Arnold Schoenberg, de Gerhart Hauptmann, Enrico Caruso e de Alban Berg cuja ópera “Wozzeck” lhe foi dedicada. Trata-se de pessoa absolutamente fascinante que vale a pena conhecer o melhor possível.


http://youtu.be/cvf5cCst-uw

Boa audição!
 

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