Viena, 5 de Agosto de 1786
Efeméride mozartiana
[facebook, 5 de Agosto de 2014]
O compositor dá entrada no seu catálogo pessoal de um Trio para Piano, Viola e Clarinete, em Mi bemol Maior, peça esta que é conhecida por ‘Trio Kegelstatt’. A título de mera curiosidade, esclareceria ter sido esta designação aposta por editores em data posterior.
Em Alemão, ‘Kegelstatt’ significa o lugar onde se joga uma espécie de bowling. De facto, uma semana antes, Mozart dera a entender que havia composto uma série de 12 peças (KV. 487) enquanto praticava tal «modalidade» Daí a concluir-se que teria continuado a trabalhar no mesmo contexto talvez seja algo precipitado.
Relativamente aos contornos mais evidentes da peça em questão, reparem que, ao preferir a viola ao violoncelo, Mozart recusou a mera estratégia de acrescentar peso ao segmento dos graves, emparceirando-a com o clarinete, instrumento de sopro de idêntico alcance, quando não, a solo, ainda com mais doces e vincadas características.
Quanto aos andamentos em presença – Andante, Menuetto, Rondó (Allegretto) – a opção também é pouco habitual já que nenhum é lento e o primeiro essencialmente monotemático. Trata-se de obra em que evidencia algumas das suas mais belas melodias, conseguindo uma interligação instrumental plena de subtis afinidades e contrastes, cada vez mais eficaz à medida que se aproxima do final.
Aí têm uma esplêndida interpretação do ‘Trio Kegelstatt’ por Portal, clarinete, Pasquier, viola e Pennetier: piano.
Boa audição!
http://youtu.be/jH-mgLLnSQ4
[facebook, 5 de Agosto de 2014]
O compositor dá entrada no seu catálogo pessoal de um Trio para Piano, Viola e Clarinete, em Mi bemol Maior, peça esta que é conhecida por ‘Trio Kegelstatt’. A título de mera curiosidade, esclareceria ter sido esta designação aposta por editores em data posterior.
Em Alemão, ‘Kegelstatt’ significa o lugar onde se joga uma espécie de bowling. De facto, uma semana antes, Mozart dera a entender que havia composto uma série de 12 peças (KV. 487) enquanto praticava tal «modalidade» Daí a concluir-se que teria continuado a trabalhar no mesmo contexto talvez seja algo precipitado.
Relativamente aos contornos mais evidentes da peça em questão, reparem que, ao preferir a viola ao violoncelo, Mozart recusou a mera estratégia de acrescentar peso ao segmento dos graves, emparceirando-a com o clarinete, instrumento de sopro de idêntico alcance, quando não, a solo, ainda com mais doces e vincadas características.
Quanto aos andamentos em presença – Andante, Menuetto, Rondó (Allegretto) – a opção também é pouco habitual já que nenhum é lento e o primeiro essencialmente monotemático. Trata-se de obra em que evidencia algumas das suas mais belas melodias, conseguindo uma interligação instrumental plena de subtis afinidades e contrastes, cada vez mais eficaz à medida que se aproxima do final.
Aí têm uma esplêndida interpretação do ‘Trio Kegelstatt’ por Portal, clarinete, Pasquier, viola e Pennetier: piano.
Boa audição!
http://youtu.be/jH-mgLLnSQ4
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