Leitura indispensável,
a pobreza em Portugal,
números de hoje
a pobreza em Portugal,
números de hoje
[facebook, 16.10.2014]
É verdade que, em 2011, o Governo do PS deixou o país numa situação difícil. No entanto, a coligação PSD/CDS vencedora das eleições legislativas daquele ano, não só prometeu como teve a veleidade e a prosápia de afirmar ser capaz de inverter a situação e, apesar da contenção, de pôr Portugal no caminho da recuperação.
Ao fim de três anos de desesperada política de uma estéril, incoerente e cruel austeridade, que apenas atingiu os mais frágeis e desprotegidos, causando aos cidadãos desmotivação ímpar, taxas de desemprego incomportáveis, protagonizando uma incompetência jamais verificada - como, recentemente, nos sectores da Educação e da Justiça - tudo resulta num empobrecimento geral de tal dimensão que apenas se pode falar em escândalo.
Escândalo, sim, que os números hoje divulgados são indesmentíveis:
"(...) Em Portugal, a insuficiência de recursos da população em risco de pobreza, igualmente referida como taxa de intensidade da pobreza, também aumentou entre a população em geral, e ainda de forma mais visível entre a população infantil. Além disso, registou-se um agravamento considerável do afastamento desses valores em Portugal e dos registados, em média, na União Europeia. (...)"
Não deixa de ser fantástico que os números hoje conhecidos surjam no mesmo dia em que mais um Orçamento do Estado é apresentado como máquina infernal do ludibrio institucionalizado. Se fosse necessário um certificado para tanta falta de discernimento de um executivo governamental, pois aí estão, inequívocos, os índices de uma verdadeira ignomínia.
Escândalo, sim, que os números hoje divulgados são indesmentíveis:
"(...) Em Portugal, a insuficiência de recursos da população em risco de pobreza, igualmente referida como taxa de intensidade da pobreza, também aumentou entre a população em geral, e ainda de forma mais visível entre a população infantil. Além disso, registou-se um agravamento considerável do afastamento desses valores em Portugal e dos registados, em média, na União Europeia. (...)"
Não deixa de ser fantástico que os números hoje conhecidos surjam no mesmo dia em que mais um Orçamento do Estado é apresentado como máquina infernal do ludibrio institucionalizado. Se fosse necessário um certificado para tanta falta de discernimento de um executivo governamental, pois aí estão, inequívocos, os índices de uma verdadeira ignomínia.
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