[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015


2015, Salzburg V
Um negócio florescente


[facebook, 23.01.2015]


De há uns anos a esta parte, sub-repticiamente, tem-se vindo a instalar em Salzburg uma comunidade de romenos que ultrapassa todos os limites que possam imaginar. A princípio, aparecendo um ou outro, a polícia retirava-os não sei para onde mas, posteriormente, deixou-se dessa chatice.

Se, em 2001, por exemplo, se contavam os pedintes romenos pelos dedos de uma mão, hoje-em-dia, santo Deus, são às dezenas. Só na minha rua, a conhecida Linzer Gasse, desde St. Sebastian até ao ponto em que vai «desaguar» ao rio Salzach, na zona da Statsbrücke, num segmento de trezentos metros, seguramente, há dez pedintes.

Há pouco, às dez da noite, à porta da 'Haus für Mozart', numa altura em que caía neve abundante, estavam dois jovens rapazes, de joelhos e de mão estendida... Aqui, o máximo, é porem-se de joelhos, enregelados, cultivando uma cena lancinante, capaz de fazer chorar as pedrinhas da calçada. E este mês ainda não vi quem toque violino, pessimamente, numa atitude ainda mais desgraçada.

A verdade é que há outros. Desta vez, só me refiro aos romenos, nossos vizinhos desta União Europeia «da treta», qual clube de ricos, para quem, estes e outros exemplos que bem conhecemos às nossas lusas portas, não passam de «loosers» nada recomendáveis... A verdade, no entanto, é que são aqui colocados por mafias exploradoras, que ganham rios de dinheiro com este negócio da ignomínia que não pode estar mais florescente.
 
 

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