Visitas aos monumentos,
regimes, diferenças & público a conquistar
[facebook, 28.01.2015]
Como sabe o Fernando Morais Gomes, há uma série de impedimentos comunitários sobre as discriminações positivas relativamente às entradas nos museus e monumentos.
Cumpre não esquecer que TODOS OS MONUMENTOS NACIONAIS afectos à Direcção-Geral do Património APENAS ABREM GRATUITAMENTE NO PRIMEIRO DOMINGO DE CADA MÊS e dependem dos impostos de todos os cidadãos.
De acordo com um regime muito mais favorável, OS PARQUES E MONUMENTOS SOB ADMINISTRÇÂO E GESTÂO DA Parques de Sintra ABREM TODOS - TODOS! - OS DOMINGOS DE MANHÂ, não custam um cêntimo aos contribuintes, unicamente dependendo das verbas apuradas pelas bilheteiras, e usufruindo de obras de preservação e recuperação também sem qualquer custo para os cidadãos contribuintes, e com uma qualidade reconhecida a nível mundial!
Enquanto, aos domingos de manhã, a Parques de Sintra mantém os seus espaços de portas abertas para os residentes no concelho e os destinatários deste medida dela se alheiam, preferindo outras formas de ocupação dos seus tempos livres, não consta que os Centros Comerciais da zona, por exemplo, se queixem da falta de frequência...
A necessidade de consumo de bens culturais, como é o caso de uma visita em família a um sofisticado palácio romântico ou barroco, passa pela consciencialização das benéficas consequências dessa atitude. Julgo que, em Portugal, país onde os índices de literacia são baixíssimos em comparação com a média da União Europeia, onde a taxa do analfabetismo pleno é mesmo a mais elevada da zona e onde o abandono escolar é tremendo, ainda é preciso concretizar outro tipo de trabalho.
Aliás, noutros domínios culturais afins, os teatros não têm o público que deveriam, os jornais não vendem os números que seria suposto, nos concertos de música erudita, a frequência é o que se sabe, os grandes 'best sellers' livreiros - reparem que não escrevi literários - são os de José Rodrigues dos Santos e quejandos porque, residualmente, o substrato potencialmente interessado tem as características que sabemos.
É preciso, por exemplo, explicar claramente, mas sem paternalismos dissuasores, que este tipo de acesso aos bens culturais, em Sintra abertos aos domingos de manhã, nada tem a ver com o projecto da "Sintra dos Pequeninos" - que até parece concitar o interesse de responsáveis autárquicos - pretendendo levar as famílias e crianças para o cimento do Plano da Abrunheira Norte, em vez de promover a visita real aos monumentos em questão...
Como em tudo, as famílias devem definir e saber definir prioridades. Por vezes - no caso dos portugueses, em geral, e dos residentes em Sintra, em particular - é mesmo muito necessário ajudá-las, ensiná-las a definir tais opções... Ou seja, muito cruamente, é preciso saber «vender» este requintado produto cultural.
Finalmente, tanto quanto me parece, e até já o tenho escrito, à Parques de Sintra, além da presença nos meios virtuais, v.g., redes sociais, talvez ainda se possa pedir a concretização de uma mais notória e complementar divulgação da sua iniciativa de abertura dos espaços aos domingos de manhã através de suportes publicitários convencionais, como cartazes, folhetos, etc.
regimes, diferenças & público a conquistar
[facebook, 28.01.2015]
Como sabe o Fernando Morais Gomes, há uma série de impedimentos comunitários sobre as discriminações positivas relativamente às entradas nos museus e monumentos.
Cumpre não esquecer que TODOS OS MONUMENTOS NACIONAIS afectos à Direcção-Geral do Património APENAS ABREM GRATUITAMENTE NO PRIMEIRO DOMINGO DE CADA MÊS e dependem dos impostos de todos os cidadãos.
De acordo com um regime muito mais favorável, OS PARQUES E MONUMENTOS SOB ADMINISTRÇÂO E GESTÂO DA Parques de Sintra ABREM TODOS - TODOS! - OS DOMINGOS DE MANHÂ, não custam um cêntimo aos contribuintes, unicamente dependendo das verbas apuradas pelas bilheteiras, e usufruindo de obras de preservação e recuperação também sem qualquer custo para os cidadãos contribuintes, e com uma qualidade reconhecida a nível mundial!
Enquanto, aos domingos de manhã, a Parques de Sintra mantém os seus espaços de portas abertas para os residentes no concelho e os destinatários deste medida dela se alheiam, preferindo outras formas de ocupação dos seus tempos livres, não consta que os Centros Comerciais da zona, por exemplo, se queixem da falta de frequência...
A necessidade de consumo de bens culturais, como é o caso de uma visita em família a um sofisticado palácio romântico ou barroco, passa pela consciencialização das benéficas consequências dessa atitude. Julgo que, em Portugal, país onde os índices de literacia são baixíssimos em comparação com a média da União Europeia, onde a taxa do analfabetismo pleno é mesmo a mais elevada da zona e onde o abandono escolar é tremendo, ainda é preciso concretizar outro tipo de trabalho.
Aliás, noutros domínios culturais afins, os teatros não têm o público que deveriam, os jornais não vendem os números que seria suposto, nos concertos de música erudita, a frequência é o que se sabe, os grandes 'best sellers' livreiros - reparem que não escrevi literários - são os de José Rodrigues dos Santos e quejandos porque, residualmente, o substrato potencialmente interessado tem as características que sabemos.
É preciso, por exemplo, explicar claramente, mas sem paternalismos dissuasores, que este tipo de acesso aos bens culturais, em Sintra abertos aos domingos de manhã, nada tem a ver com o projecto da "Sintra dos Pequeninos" - que até parece concitar o interesse de responsáveis autárquicos - pretendendo levar as famílias e crianças para o cimento do Plano da Abrunheira Norte, em vez de promover a visita real aos monumentos em questão...
Como em tudo, as famílias devem definir e saber definir prioridades. Por vezes - no caso dos portugueses, em geral, e dos residentes em Sintra, em particular - é mesmo muito necessário ajudá-las, ensiná-las a definir tais opções... Ou seja, muito cruamente, é preciso saber «vender» este requintado produto cultural.
Finalmente, tanto quanto me parece, e até já o tenho escrito, à Parques de Sintra, além da presença nos meios virtuais, v.g., redes sociais, talvez ainda se possa pedir a concretização de uma mais notória e complementar divulgação da sua iniciativa de abertura dos espaços aos domingos de manhã através de suportes publicitários convencionais, como cartazes, folhetos, etc.
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