2015, Salzburg, XXXV
Domingo, 1 de Fevereiro
19,30 - Grosse Saal do Mozarteum
Sala esgotada
Sala esgotada
Referência breve ao último evento da Mozartwoche de 2015. A Maestrina Laurence Equilbey, dirigindo a Insula Orchestra, o Coro Accentus e os solistas Julie Fuchs, soprano, Marianne Crebassa, Mezzo, Benjamin Hulett, Tenor e Johannes Weisser, Barítono.
Primeira parte do concerto preenchida com a interpretação da Sinfonia No. 4 em Dó menor, "Trágica" D 417 de Franz Schubert em que bem se pôde entender os poderosíssimos argumentos da Insula que, fundada por Equilbey e pelo Conseil Général des Hauts-de-Seine, apenas em 2012, já granjeou fama e proveito muito além das fronteiras da França.
Leitura atenta, sem deixar pormenores por assinalar, de uma sinfonia que, sem rodeios, não sendo uma obra-prima, já tem todos os ingredientes que este jovem Schubert de 19 anos irá desenvolver na maturidade da sua curtíssima mas tão prolífica carreira.
Com o pendor adequado ao epíteto, no seu terceiro andamento 'Menuetto. Allegretto vivace - Trio', a No. 4 tem o momento menos 'trágico' mas quase beethoveniano. Não deixa de ser curioso que, embora o compositor o tenha designado como 'Menuetto', estaremos mais perante um 'Scherzo', rápido em tempo e algo rudemente galhofeiro nas secções exteriores e mais simples na estrutura central do 'Trio'.
Na segunda parte, a "Missa em Dó Maior para Solistas, Coro e Orquestra", KV 317, 'Missa da Coroação' de Mozart, durante a qual bem pudemos aquilatar, não só da excelente qualidade do Accentus - Coro de 32 membros profissionais que foi considerado pela 'Gramophone Magazine' entre os dez melhores do Mundo - mas também de prestações muito mozartianas das vozes solistas, com Crebassa a destacar características cada vez mais marcadas de Mezzo.
Um excelente fecho para esta edição do festival.
Proponho que escutem a Missa da Coroação sob a direcção de Laurence Equilbey, com o mesmo Coro e vozes solistas à excepção do Soprano, nesta gravação, assegurada por Nuria Rial.
Boa audição!
http://youtu.be/RxDCgFFBk20
Primeira parte do concerto preenchida com a interpretação da Sinfonia No. 4 em Dó menor, "Trágica" D 417 de Franz Schubert em que bem se pôde entender os poderosíssimos argumentos da Insula que, fundada por Equilbey e pelo Conseil Général des Hauts-de-Seine, apenas em 2012, já granjeou fama e proveito muito além das fronteiras da França.
Leitura atenta, sem deixar pormenores por assinalar, de uma sinfonia que, sem rodeios, não sendo uma obra-prima, já tem todos os ingredientes que este jovem Schubert de 19 anos irá desenvolver na maturidade da sua curtíssima mas tão prolífica carreira.
Com o pendor adequado ao epíteto, no seu terceiro andamento 'Menuetto. Allegretto vivace - Trio', a No. 4 tem o momento menos 'trágico' mas quase beethoveniano. Não deixa de ser curioso que, embora o compositor o tenha designado como 'Menuetto', estaremos mais perante um 'Scherzo', rápido em tempo e algo rudemente galhofeiro nas secções exteriores e mais simples na estrutura central do 'Trio'.
Na segunda parte, a "Missa em Dó Maior para Solistas, Coro e Orquestra", KV 317, 'Missa da Coroação' de Mozart, durante a qual bem pudemos aquilatar, não só da excelente qualidade do Accentus - Coro de 32 membros profissionais que foi considerado pela 'Gramophone Magazine' entre os dez melhores do Mundo - mas também de prestações muito mozartianas das vozes solistas, com Crebassa a destacar características cada vez mais marcadas de Mezzo.
Um excelente fecho para esta edição do festival.
Proponho que escutem a Missa da Coroação sob a direcção de Laurence Equilbey, com o mesmo Coro e vozes solistas à excepção do Soprano, nesta gravação, assegurada por Nuria Rial.
Boa audição!
http://youtu.be/RxDCgFFBk20
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