[sempre de acordo com a antiga ortografia]

terça-feira, 2 de junho de 2015



Bayreuth,
Teatro da Ópera dos Margraves
 
[facebook, 02.04.2015]
 
Uma verdadeira jóia do barroco tardio, Património da Humanidade
 
Vale a pena aceder aos escritos de Richard Wagner para perceber o que o levou a Bayreuth. Bom ter em consideração que, até ao último quartel do século dezanove, o palco desta Casa da Ópera, com quase trinta metros de profundidade, era o maior da Alemanha. Mandado construir pela Margrevina Wilhelmine, irmã de Frederico II da Prússia, este teatro de ópera é absolutamente fascinante. Interior a cargo dos irmãos Bebiena de Bologna, da mesma família de arquitectos que se ocupou do Teatro da Ribeira, destruído no Terramoto.

A extraordinária mulher do século XVIII que acima refiro, curiosamente, amiga de Voltaire e sua correspondente em abundante epistolografia - foi Voltaire quem lhe escreveu o epitáfio - a Princesa Friederike Sofia Wilhelmine da Prússia foi escritora, compositora, interessada em arquitectura, pintura, construção de jardins, artes decorativas, etc.

As minhas idas a Bayreuth têm contribuído, cada vez mais, para acrescentar fascínio maior por esta princesa, tão independente, culta e erudita que, pelo casamento, se tornou também Margrevina de Brandenburg-Bayreuth, personagem e personalidade absolutamente fascinante por quem me tenho perdido em leituras e outras demandas.

 
 
 
 

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