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"Hoje, uma colega minha que trabalha aqui no Palácio Valenças, perdeu os sentidos e estava bastante mal. Chamamos o INEM. Mas, para chegar ao Palácio Valenças é necessário dar a volta à vila... Com as ruas todas entupidas de trânsito e carros estacionados, foi muito difícil para os bombeiros chegarem aqui a tempo. Com a minha colega, parece que tudo vai ficar bem. Mas, pergunto eu, se acaso acontecer não conseguirem chegar a tempo, quem será responsabilizado pela morte de alguém? Os turistas? Os bombeiros? Ou todos os políticos que governaram e governam esta terra que, com a sua falta de coragem, ainda não colocaram um fim a este inferno?"
[João Rodil, 25 de Agosto de 2015, há quatro horas, no seu mural do facebook]
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Por acaso, se hoje aquela senhora não morreu, tal não significa que, eventualmente, o contrário até já não tenha acontecido. A propósito, apenas dois casos reais, desta mesma Sintra, que quase redundaram em tragédia.
Há uma dúzia de anos, os meus amigos da Vila Roma, a caminho de Seteais, viveram um dia de domingo de grande aflição porque foi preciso chamar um médico que acudisse a uma doença da mãe e o homem não conseguiu passar devido ao engarrafamento.
Outra situação, perto da minha casa, no Bairro das Flores, mais ou menos por aquela altura. Depois de três sucessivos bloqueios da saída da garagem, impedidos de levar o filho asmático ao hospital com a urgência requerida, uma família aqui residente, depois de exposições ao Presidente da Câmara, com abaixo assinado em anexo, pura e simplesmente, decidiu deixar Sintra.
E, na verdade, sem margem para qualquer dúvida, há quem possa resolver estas e outras questões que se colocam a montante da justíssima indignação e implícita denúncia do João Rodil.
E nós, seus amigos e companheiros, cúmplices de uma luta de dezenas de anos, que andamos a denunciar, a propor soluções que satisfaçam os desafios, nós que tudo temos feito no sentido da colaboração franca e descomprometida, onde podemos ir buscar mais ânimo? O que podemos, o que é suposto mais esperar?
Recusando desistir, estaremos condenados a continuar esbracejando, cada vez com menos esperança de que sejam concretizadas as consabidas e adiadas medidas que podem fazer a diferença para a melhoria da qualidade de vida em Sintra?
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Por acaso, se hoje aquela senhora não morreu, tal não significa que, eventualmente, o contrário até já não tenha acontecido. A propósito, apenas dois casos reais, desta mesma Sintra, que quase redundaram em tragédia.
Há uma dúzia de anos, os meus amigos da Vila Roma, a caminho de Seteais, viveram um dia de domingo de grande aflição porque foi preciso chamar um médico que acudisse a uma doença da mãe e o homem não conseguiu passar devido ao engarrafamento.
Outra situação, perto da minha casa, no Bairro das Flores, mais ou menos por aquela altura. Depois de três sucessivos bloqueios da saída da garagem, impedidos de levar o filho asmático ao hospital com a urgência requerida, uma família aqui residente, depois de exposições ao Presidente da Câmara, com abaixo assinado em anexo, pura e simplesmente, decidiu deixar Sintra.
E, na verdade, sem margem para qualquer dúvida, há quem possa resolver estas e outras questões que se colocam a montante da justíssima indignação e implícita denúncia do João Rodil.
E nós, seus amigos e companheiros, cúmplices de uma luta de dezenas de anos, que andamos a denunciar, a propor soluções que satisfaçam os desafios, nós que tudo temos feito no sentido da colaboração franca e descomprometida, onde podemos ir buscar mais ânimo? O que podemos, o que é suposto mais esperar?
Recusando desistir, estaremos condenados a continuar esbracejando, cada vez com menos esperança de que sejam concretizadas as consabidas e adiadas medidas que podem fazer a diferença para a melhoria da qualidade de vida em Sintra?
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