[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sábado, 12 de setembro de 2015

Mais uma vez,
a conveniência de explicar
 
 
Uma vez visionado o documento, convirá, chamar a atenção para assuntos já aqui sobejamente tratados, cuja referência e abordagem nunca será excessiva. E, desde logo, para o facto de este monumento nacional pertencer a um sofisticado conjunto de peças que, com o máximo orgulho, designamos como as «jóias da coroa», que o Estado português confiou à Parques de Sintra.
 
Fê-lo de acordo com um regime de afectação em que, nem um cêntimo - dos vários milhões com que a empresa mantém, administra, gere e, portanto, também financia todas as obras congéneres com a qualidade que, é do domínio comum, se reconhece como a melhor do mundo - nem um cêntimo, repito, sai do bolso dos contribuintes!

Nalguns casos, tais necessidades também são supridas por subsídios internacionais aos quais a Parques de Sintra se candidata. Contudo, é o produto das verbas obtidas através da venda dos bilhetes de acesso, isso sim e inequivocamente, que financia obras tão exemplares. Trata-se de um regime do maior interesse, cujos positivos e benéficos resultados estão à vista, nomeadamente, através das obras de preservação e restauro já efectuadas e em curso.

Não tenho a menor dúvida de que tanto a Câmara Municipal de Sintra como a Parques de Sintra e o recentíssimo Gabinete do Património Mundial, que surge de um Protocolo entre aquelas duas entidades, saberão estar à altura dos benefícios decorrentes daquele regime que, portanto, não carece de quaisquer alterações, nem ao nível do pacto social, nem do importantíssimo volume das verbas resultantes dos bilhetes liquidados por cerca dois milhões de visitantes.

Lembremos ainda que, apesar das restrições nacionais e da União Europeia, a Parques de Sintra ainda consegue discriminar positivamente os munícipes sintrenses, ao conceder-lhes entrada gratuita nas manhãs de todos os 52 domingos do ano, uma preciosa excepção, um benefício extraordinário que, cada vez mais, os potenciais beneficiários devem saber aproveitar.

Por fim, não esqueçamos que, muito especialmente, em resultado da acção da Parques de Sintra, tão divulgada por esse mundo fora, a procura turística disparou para números que, constantemente, galopam para totais que a comunidade de Sintra dificilmente acompanha, em particular, nos aspectos do transporte e estacionamento, mobilidade em geral, acesso aos pontos altos da Serra.
 
Com o objectivo de contribuir para a resolução de tais questões, todos não seremos demais. E, pessoalmente, bem posso dar testemunho de que as associações cívicas e Culturais de Sintra, nomeadamente, Alagamares Cultura, Associação de Defesa do Património de Sintra e Canaferrim, Canaferrim - Associação Cívica e Cultural, chamadas ao envolvimento que lhes compete, não têm regateado os seus préstimos.
 
 
 
 
 
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