Aguardado desgosto
[publicado no facebook em 8.12.2015]
Era esperada esta sua atitude. Nos últimos anos, não foram um nem dois os concertos em que, anunciados e com os bilhetes comprados com a antecedência de um ano, como é o caso da Mozartwoche, foi substituído por problemas de saúde. A propósito, terei de recordar a última das referências que se articula com este anúncio de retirada.
No final do ultimo evento da série 'Tempestade e Galanterie', no Palácio de Queluz, tive notícias do Harnoncourt. A conversa com amigos tinha-se prolongado. Depois da partilha da boa música, adoro estes momentos de informalidade, em que tanto beneficio e aprendo, Estávamos Olga Prats, Artur Pizarro, Massimo Mazzeo, Ana Margarida Oliveira Martins, a Inês Ferro e o António Nunes Pereira.
[publicado no facebook em 8.12.2015]
Era esperada esta sua atitude. Nos últimos anos, não foram um nem dois os concertos em que, anunciados e com os bilhetes comprados com a antecedência de um ano, como é o caso da Mozartwoche, foi substituído por problemas de saúde. A propósito, terei de recordar a última das referências que se articula com este anúncio de retirada.
No final do ultimo evento da série 'Tempestade e Galanterie', no Palácio de Queluz, tive notícias do Harnoncourt. A conversa com amigos tinha-se prolongado. Depois da partilha da boa música, adoro estes momentos de informalidade, em que tanto beneficio e aprendo, Estávamos Olga Prats, Artur Pizarro, Massimo Mazzeo, Ana Margarida Oliveira Martins, a Inês Ferro e o António Nunes Pereira.
Uma semana antes, o último referido dos nossos amigos, na sua qualidade de Director do Palácio da Pena, tinha estado uns quatro ou cinco dias em Viena para a frequência de um Seminário. Pretendendo aproveitar a estada na capital austríaca, e tanto desejando assistir a um concerto da Filarmónica de Viena dirigido por Harnoncurt, não conseguiu devido ao seu cancelamento por motivo de doença.
Nesse momento, Massimo Mazzeo - grande amigo do violinista Erich Höbarth, muito próximo de Harnoncourt, membro do Quarteto Mosaïques, que também tinha estado em Queluz uns dias antes - deu a entender que soubera do estado de grande fragilidade do Maestro. Eu próprio já me tinha convencido de que, com grande probabilidade, já não o veria dirigir o concerto do dia 30 de Janeiro de 2016, no Gosses Festspielhaus, para o qual tenho bilhete.
Assim sendo, perante a notícia da sua retirada, sei agora que assisti ao seu último concerto na Mozartwoche. Foi em 24 de Janeiro deste ano de 2015, também no mesmo auditório, em que sob a sua direcção, a Filarmónica de Viena preencheu todo um pograma dedicado a Franz Schubert, com a Abertura de "Die Zauberharfe", D 644, Rosamunden-Ouvertüre; Sinfonia No. 6 em Dó Maior D 589 e Sinfonia No. 7 em Lá bemol D 759.
Inesquecível porque, também foi uma das ocasiões, em que cheio de ânimo, nos seus estupendos 85 anos, nos brindou com uma palestra de improviso, durante quase meia hora, acerca do que, para ele, consistia a novidade vienense das sinfonias de Schubert. Como costumo referir, mais um dos tesouros do meu património oculto.
Em memória dessa noite, eis "Die Zauberharfe", D 644, Rosamunden-Ouvertüre, com a Filarmónica de Viena dirigida pelo nosso querido Nikolaus Harnoncourt.
Boa Audição!
https://youtu.be/OSv6KKSk38Y
Ver maisNesse momento, Massimo Mazzeo - grande amigo do violinista Erich Höbarth, muito próximo de Harnoncourt, membro do Quarteto Mosaïques, que também tinha estado em Queluz uns dias antes - deu a entender que soubera do estado de grande fragilidade do Maestro. Eu próprio já me tinha convencido de que, com grande probabilidade, já não o veria dirigir o concerto do dia 30 de Janeiro de 2016, no Gosses Festspielhaus, para o qual tenho bilhete.
Assim sendo, perante a notícia da sua retirada, sei agora que assisti ao seu último concerto na Mozartwoche. Foi em 24 de Janeiro deste ano de 2015, também no mesmo auditório, em que sob a sua direcção, a Filarmónica de Viena preencheu todo um pograma dedicado a Franz Schubert, com a Abertura de "Die Zauberharfe", D 644, Rosamunden-Ouvertüre; Sinfonia No. 6 em Dó Maior D 589 e Sinfonia No. 7 em Lá bemol D 759.
Inesquecível porque, também foi uma das ocasiões, em que cheio de ânimo, nos seus estupendos 85 anos, nos brindou com uma palestra de improviso, durante quase meia hora, acerca do que, para ele, consistia a novidade vienense das sinfonias de Schubert. Como costumo referir, mais um dos tesouros do meu património oculto.
Em memória dessa noite, eis "Die Zauberharfe", D 644, Rosamunden-Ouvertüre, com a Filarmónica de Viena dirigida pelo nosso querido Nikolaus Harnoncourt.
Boa Audição!
https://youtu.be/OSv6KKSk38Y
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