Primeiro de Dezembro,
D. Pedro V
e D. Fernando II
[publicado em 1.12.2015]
Quantos de nós, entusiasticamente, cantámos este hino, durante anos seguidos, na escola primária e no liceu, chegado que era o Primeiro de Dezembro? O minuto e meio desta gravação reproduz a música e a letra.
Vem a propósito lembrar que, na sua origem, este hino tinha letra diferente, integrando a peça musical "1640 ou a Restauração de Portugal". Na capa do programa e libretto, pode ler-se que se trata de uma obra em 4 Actos, Sete Quadros e um Prólogo, dedicada a Sua Majestade El-Rei D. Pedro V, representada pela primeira vez no Teatro da Rua dos Condes em 29 de Outubro de 1861.
Sabemos alguns de nós que o evento não terá ocorrido por acaso na data supra já que, em 29 de Outubro, se celebra o aniversário do Senhor D. Fernando II. Enfim, a partir destas sucintas informações, poderão os interessados pesquisar sobre o que mais lhes puder interessar.
A letra original era a seguinte:
Lusitanos, é chegado
O dia da redempção
Caem do pulso as algemas
Ressurge livre a nação
O Deus de Affonso, em Ourique
Dos livres nos deu a lei:
Nossos braços a sustentem
Pela pátria, pelo rei
Às armas, às armas
O ferro empunhar;
A pátria nos chama
Convida a lidar.
Excelsa Casa, Bragança
Remiu captiva nação;
Pois nos trouxe a liberdade
Devemos-lhe o coração.
Bragança diz hoje ao povo:
"Sempre, sempre te amarei"
O povo diz a Bragança
"Sempre fiel te serei"
Às armas, às armas
etc, etc...
Esta c'roa portugueza
Que por Deus te foi doada
Foi por mão de valerosos
De mil jóias engastada.
Este sceptro que hoje empunhas,
É do mundo respeitado,
Porque em ambos hemispherios
em mil povos dominado!
Às armas, às armas
etc, etc...
Nunca pode ser subjeita
Esta nação valerosa,
Que do Tejo até ao Ganges
Tem a história tão famosa.
Ama-a pois, qual o merece;
Ama-a, sim, nosso bom rei
Dos inimigos a defende,
Escuda-a na paz, e lei.
Às armas, às armas
etc, etc...
Ai! Se houver quem já se atreva
Contra os lusos a tentar,
O valor de um povo heróico
Hade os ímpios debellar.
Viva a Pátria, a liberdade,
Viva o regime da lei,
A família real viva,
Viva, viva o nosso rei.
Às armas, às armas
etc, etc...
______
Finalmente, gostaria de vos deixar com uma preocupação para os dias que correm. É que a independência nacional tem muitas pontas por onde pegar... Assim sendo, hoje em dia, que o Primeiro de Dezembro, além de evocar 1640, possa e deva acolher iniciativas afins do enquadramento da independência nacional no século vinte e um.
Portanto, um forum de discussão, nos termos do qual se possa discutir os domínios a reivindicar, que pressupostos deverá considerar a pedagogia a fazer às novas gerações? Enfim, pano para mangas não falta!...
Ver mais
D. Pedro V
e D. Fernando II
[publicado em 1.12.2015]
Quantos de nós, entusiasticamente, cantámos este hino, durante anos seguidos, na escola primária e no liceu, chegado que era o Primeiro de Dezembro? O minuto e meio desta gravação reproduz a música e a letra.
Vem a propósito lembrar que, na sua origem, este hino tinha letra diferente, integrando a peça musical "1640 ou a Restauração de Portugal". Na capa do programa e libretto, pode ler-se que se trata de uma obra em 4 Actos, Sete Quadros e um Prólogo, dedicada a Sua Majestade El-Rei D. Pedro V, representada pela primeira vez no Teatro da Rua dos Condes em 29 de Outubro de 1861.
Sabemos alguns de nós que o evento não terá ocorrido por acaso na data supra já que, em 29 de Outubro, se celebra o aniversário do Senhor D. Fernando II. Enfim, a partir destas sucintas informações, poderão os interessados pesquisar sobre o que mais lhes puder interessar.
A letra original era a seguinte:
Lusitanos, é chegado
O dia da redempção
Caem do pulso as algemas
Ressurge livre a nação
O Deus de Affonso, em Ourique
Dos livres nos deu a lei:
Nossos braços a sustentem
Pela pátria, pelo rei
Às armas, às armas
O ferro empunhar;
A pátria nos chama
Convida a lidar.
Excelsa Casa, Bragança
Remiu captiva nação;
Pois nos trouxe a liberdade
Devemos-lhe o coração.
Bragança diz hoje ao povo:
"Sempre, sempre te amarei"
O povo diz a Bragança
"Sempre fiel te serei"
Às armas, às armas
etc, etc...
Esta c'roa portugueza
Que por Deus te foi doada
Foi por mão de valerosos
De mil jóias engastada.
Este sceptro que hoje empunhas,
É do mundo respeitado,
Porque em ambos hemispherios
em mil povos dominado!
Às armas, às armas
etc, etc...
Nunca pode ser subjeita
Esta nação valerosa,
Que do Tejo até ao Ganges
Tem a história tão famosa.
Ama-a pois, qual o merece;
Ama-a, sim, nosso bom rei
Dos inimigos a defende,
Escuda-a na paz, e lei.
Às armas, às armas
etc, etc...
Ai! Se houver quem já se atreva
Contra os lusos a tentar,
O valor de um povo heróico
Hade os ímpios debellar.
Viva a Pátria, a liberdade,
Viva o regime da lei,
A família real viva,
Viva, viva o nosso rei.
Às armas, às armas
etc, etc...
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Finalmente, gostaria de vos deixar com uma preocupação para os dias que correm. É que a independência nacional tem muitas pontas por onde pegar... Assim sendo, hoje em dia, que o Primeiro de Dezembro, além de evocar 1640, possa e deva acolher iniciativas afins do enquadramento da independência nacional no século vinte e um.
Portanto, um forum de discussão, nos termos do qual se possa discutir os domínios a reivindicar, que pressupostos deverá considerar a pedagogia a fazer às novas gerações? Enfim, pano para mangas não falta!...
RUPATV 4 - Hino de Restauração (Karoke)
4.ª Emissão da RUPA TV, a televisão nacional do Reino Unido de Portugal e Algarves, uma micronação lusófona fundada a 22 de Junho de 2002. Cante connosco. Se...
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