No último dia do ano,
lembrar a crueldade
[publicado no facebook em 31.12.2015]
Não foi logo no início da entrada em funções do governo Passos Coelho mas, seguramente, de há três anos a esta parte - como se poderá confirmar através das mensagens nas redes sociais e artigos que fui publicando na imprensa local - chamei a atenção para a crueldade com que actuava o anterior executivo.
É verdade. Além da incompetência, uma crueldade inusitada. Nos designados domínios sociais, ou seja, da Saúde, Trabalho e Segurança Social, Educação, naquele louco desígnio de ultrapassar os próprios limites impostos pelos credores, as medidas atingiram, escusadamente, o tecido social, abrindo sérias feridas que nem a generosidade nem a compaixão dos concidadãos deu lenitivo adequado.
Quando escrevi cru-el-da-de, sem qualquer eufemismo, houve quem me acusasse de 'desadequação', de 'desconformidade' das minhas palavras relativamente às decisões do governo que, tão somente, teriam sido determinadas pela absoluta necessidade de compensar o tempo em que andáramos a viver além das possibilidades...
Como se está a verificar, e ainda a 'procissão vai no adro', mal se descortina quantos cidadãos terão morrido em consequência dos cegos cortes na Saúde. Infelizmente, os números deverão atingir foros de escândalo. Só espero que tudo se descubra muito, mesmo muito, rapidamente para que os resultados da investigação em curso não possam deixar de ser assacados ao governo Coelho-Portas-Albuquerque.
De qualquer modo, detendo-me apenas neste território da Saúde e lembrando que aquela gente governou com o preciso e grande desígnio de tudo entregar aos privados, a verdade é que aquela trindade de má memória fez um estupendo trabalho. Quantos e quantos seguros de saúde não terão sido efectuados, em percentagem significativamente superior a anos anteriores? Talvez não fosse desinteressante apurar esse número...
É precisamente por estarmos em dia de manifestar a esperança por melhores dias que cumpre não esquecer o que de menos claro e mesmo muito escuro tivemos de suportar nestes últimos quatro anos em geral e neste último em particular.
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lembrar a crueldade
[publicado no facebook em 31.12.2015]
Não foi logo no início da entrada em funções do governo Passos Coelho mas, seguramente, de há três anos a esta parte - como se poderá confirmar através das mensagens nas redes sociais e artigos que fui publicando na imprensa local - chamei a atenção para a crueldade com que actuava o anterior executivo.
É verdade. Além da incompetência, uma crueldade inusitada. Nos designados domínios sociais, ou seja, da Saúde, Trabalho e Segurança Social, Educação, naquele louco desígnio de ultrapassar os próprios limites impostos pelos credores, as medidas atingiram, escusadamente, o tecido social, abrindo sérias feridas que nem a generosidade nem a compaixão dos concidadãos deu lenitivo adequado.
Quando escrevi cru-el-da-de, sem qualquer eufemismo, houve quem me acusasse de 'desadequação', de 'desconformidade' das minhas palavras relativamente às decisões do governo que, tão somente, teriam sido determinadas pela absoluta necessidade de compensar o tempo em que andáramos a viver além das possibilidades...
Como se está a verificar, e ainda a 'procissão vai no adro', mal se descortina quantos cidadãos terão morrido em consequência dos cegos cortes na Saúde. Infelizmente, os números deverão atingir foros de escândalo. Só espero que tudo se descubra muito, mesmo muito, rapidamente para que os resultados da investigação em curso não possam deixar de ser assacados ao governo Coelho-Portas-Albuquerque.
De qualquer modo, detendo-me apenas neste território da Saúde e lembrando que aquela gente governou com o preciso e grande desígnio de tudo entregar aos privados, a verdade é que aquela trindade de má memória fez um estupendo trabalho. Quantos e quantos seguros de saúde não terão sido efectuados, em percentagem significativamente superior a anos anteriores? Talvez não fosse desinteressante apurar esse número...
É precisamente por estarmos em dia de manifestar a esperança por melhores dias que cumpre não esquecer o que de menos claro e mesmo muito escuro tivemos de suportar nestes últimos quatro anos em geral e neste último em particular.
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