[sempre de acordo com a antiga ortografia]

domingo, 15 de janeiro de 2017

Obras na Estefânea?
E a promessa por cumprir?
 
 
Eis a reprodução do artigo que subscrevi para a edição de hoje do 'Jornal de Sintra'. Há obras em curso na Estefânea que, já se percebeu perfeitamente, apenas vão remediar uma questão de pavimento tecnicamente mal aplicado. Havia uma promessa no ar - finalmente, de aproveitar a obra para fazer o prolongamento da linha do eléctrico - mas os autarcas não a cumpriram. Mais uma vez, palavra dada, compromisso por honrar!...
...
O resto, ou seja, a mobilidade neste bairro e a sua articulação com a Portela, quer pedonal quer em transporte individual e público, continua totalmente comprometida e, portanto, por resolver. Incapaz de melhorar a qualidade de vida dos sintrenses que residem e trabalham na sede do concelho, o actual executivo autárquico vai atamancando e «empurrando com a barriga».

Apenas a partilha de três parágrafos, esperando que o leiam na íntegra.

"(...) Não vale a pena recuar aos anteriores e famosos 12 anos porque a miséria daquele pavimento, a designada fonte cibernética*, o horror do segmento pedonal da Heliodoro Salgado, tudo aquilo esteticamente horroroso além de pessimamente concretizado a nível técnico, herdámos nós de outras eras… A asneira grossa vem desse tempo, não há que enganar.

Concretizada no segundo mandato da Presidente Edite Estrela, nos termos de uma intervenção alargada e extremamente polémica, a solução de pavimento com recurso à designada calçada grossa, não tendo contemplado as medidas técnicas adequadas, resultou na proposta de péssima qualidade que suscitou tantos e tão justos protestos ao longo de anos.
(...)
Afinal, nada, nadinha de carro eléctrico! Substituição da pedra por betuminoso e já vão com muita sorte!... Nesta zona da Estefânea, tão mal cuidada, promessas não têm faltado. Lembram-se da promessa de recolocação da ponte metálica pedonal a ligar este ao bairro da Portela? Nada. Nadinha! E o Quarteirão das Artes que só resultou naquela abortada solução da instalação da galeria Musa no prestigiado edifício do Casino de Sintra, permanentemente às moscas? (...)"

 
 
 

 

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