[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sábado, 13 de maio de 2017






Artur Pizarro, mais uma referência
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A propósito da gaffe de Basílio Horta
- o estado de indigência do Festival de Sintra...

[publicado no facebook em 07.05.2017]
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A propósito do texto que subscrevi e ontem aqui publiquei, subordinado ao título 'Centro Cultural Olga Cadaval, noite de 5 de Maio de 2017 - Na homenagem a Olga Prats, Basílio Horta protagonizou a monumental 'gaffe' da noite', acabo de receber uma mensagem do pianista Artur Pizarro que me deixou deveras sensibilizado.
Não será preciso ser muito perspicaz para perceber que o grande pianista, figura do maior destaque da Cultura Portuguesa, estava longe de, alguma vez, sentir a maior e mais natural estupefacção pela atitude de Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, em pleno palco do Centro Cultural Olga Cadaval, na noite de homenagem a Olga Prats.
'Gaffe' monumental, assim designei. 'Gaffe', afinal, nada surpreendente e que bem ilustra, não só o perfil do autarca mas também os de quem o rodeiam no pelouro da Cultura e serviços adstritos.
Naturalmente, para os bons entendedores que todos somos, o incidente ocorrido durante a referida homenagem é, tão só, mais um indício do quadro de referência a considerar, onde encaixam as razões que justificam o lamentável estado de indigência a que chegou o Festival de Sintra, em especial, nestes últimos quatro anos.
Tal como tantas e tantas vezes tenho lembrado, «só» foi o mais prestigiado, o de créditos mais notáveis e maiores pergaminhos de todos os festivais de música nacionais, conhecido e respeitado em todas as latitudes.
Que outra designação senão a de 'coveiros' poderíamos atribuir aos responsáveis pela situação do actual Festival de Sintra?
[Ilustr: Artur Pizarro]




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