[sempre de acordo com a antiga ortografia]

sábado, 17 de março de 2018

Alterações ao trânsito
- um forum de discussão

Na sequência do texto que publiquei, também neste blogue, subordinado ao título "Alterações do trânsito às voltas com o umbigo", o meu mural do facebook transformou-se, de algum modo, em forum de discussão, com contributos interessantes, que me apraz registar.

Para já, com o propósito de facilitar a consulta, passo a reproduzir os comentários das primeiras 8 horas. 

17 comentários
Comentários
Paulo Marques · 62 amigos em comum
E acrescento que a implementação será difícil porque vai implicar mudança de hábitos e todos sabemos como isso é complicado. Porém será muito pior não fazer nada e continuar tudo na mesma.

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João De Oliveira Cachado A relutância à mudança é assunto estudadíssimo pelas ciências humanas, em especial, pela sociologia e antropologia. Não tenho a menor dúvida de que os promotores destas alterações contaram com o desmesurado novelo de inquietações que só agora começaram a desenrolar. Cumpre estar atento e participar no processo de esclarecimento que se impõe. Diria que se trata de uma autêntica campanha da qual nenhum militante das mais diversas causas de intervenção cívica e, em particular, da defesa do património, pode ou deve alhear-se.
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Pedro Ventura Boa análise!
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Nelma Mariano Partilhei João 
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Catarina Pires Imagine-se quando for mesmo para fechar o centro histórico ao trânsito, cai o Carmo e a Trindade! Temos que nos adaptar, custa, pois custa, mas se todos cooperarmos, tudo ficará mais fácil!
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João De Oliveira Cachado Achas, Pedro? O «fenómeno» é tão, tão evidente que nem suscita análise... E, cada vez mais considero que não podemos «estar com paninhos quentes» quando temos de desmontar o primarismo de pessoas que, pelo menos, deveriam pautar as suas queixosas intervenções por uma certa dose do pudor que não pode andar arredado destas «paragens». Que vocês, Pedro e Rui, autarcas, tenham de se sujeitar a tais provas de desbocamento, paciência... Agora, nós? Agora, eu? Comigo não contem para ouvir e calar. Era o que mais me faltava!... Abraço
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Marília Rocha Dr. João Cachado
Como sempre, muito oportuna a sua observação. Contudo, se me permite dar a minha opinião, por aquilo que tenho lido e escutado não estará em causa a alteração do trânsito para benefício da Vila, situação tão defendida por tantos. Que
stiona-se é se estão criadas as condições necessárias para que essa alteração se faça com o mínimo de custos para os que, diariamente, precisam desse trajeto. Compreende-se a urgência das mudanças, mas não deixa de se compreender a resistência que é feita às mesmas quando as condições não estão criadas ou ainda não se conhecem todas as informações. 
Abraço cordial

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Nuno Terraquente · 13 amigos em comum
Parece-me que os interesses dos particulares estão completamente salvaguardados. Foi com essa ideia que saí da reunião. O que aqui poderá estar em causa é se estarão bem salvaguardados os interesses comerciais...e aí já fiquei com mais reticências. Principalmente com a Vila vazia de noite e as pessoas ficarem mais longe para poder ir jantar ou ao bar. Também me parece que a implementação das mudanças vai avançar sem estarem prontas todas as infraestruturas que foram faladas que iam ser criadas para a realização destas mudanças.

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João De Oliveira Cachado Marília Rocha, minha amiga, caro Nuno Terraquente, claro que, a montante, não estão criadas todas as condições. Mas as já vigentes bastam para que as alterações se façam com um mínimo de custos para os que diariamente precisam daquele trajecto. Certo é que, inclusive, nem de um cronograma dispomos que nos garanta como a exequibilidade das obras ainda em falta se coadunará com os picos da demanda turística até final do ano em curso e nos próximos. Trata-se de um processo em curso ao qual todos somos chamados. Não vamos deixar, seja quem for, nos cubra o Sol com a peneira... Estaremos atentos mas colaborantes. Quem não tem ou obedece a qualquer agenda politico-partidária, como é o meu e o caso de tantos amigos militantes da intervenção cívica, que, fundamentalmente, prezamos a nossa independência, cá estaremos, situação a situação, dando o braço ou recusando liminarmente aquilo que nos parecer menos consentâneo para atingir os objectivos. Um abraço
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Paulo Duarte Meus caros, durante o dia de hoje, por razões profissionais, passei por Mafra. Não pude deixar de notar a diferença abissal que existe entre uma série de medidas programadas e com nexo, feitas ao nível da mobilidade, e aquilo que em Sintra se passa. De facto, concordamos todos que medidas têm efectivamente que ser tomadas. No entanto, manda a coerência, a lógica e o mais elementar bom senso, que sejam tomadas de uma forma consistente, organizada e minimamente coerente. Não se iludam, sem verdadeiros parques alternativos construídos e estrategicamente colocados, nenhuma medida de ordenamento de trânsito irá funcionar seja ela qual for. Apenas irão deslocar o problema de uma área para outras. Aponto por exemplo o caos que irá passar a ser o trânsito na Estefânea, na Portela, em São Pedro e, claro, o acréscimo de viaturas com a carga poluente que isso significa na Estrada Nova da Rainha, em plena serra, já para não falar de Colares. Não podemos continuar on soluções e ações avulsas para resolver o problema da mobilidade. Há que haver vontade política de ir mais além e de uma forma concertada e definitiva. Esta é a minha modesta opinião.
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Fernando Castelo Farão o favor de me desculpar pois às vezes sou muito burro ou não tenho os dados todos. Acaba o estacionamento na Volta do Duche? Ou a vida local só vive com carros a passar pelo Centro Histórico? Ou Será que Sintra é única no Mundo e os carros terão de garantir os acessos? Então e a nossa Serra? Continua a ser devassada por carros, não é verdade? Isso não interessa? O que falha é a política de transportes públicos. E quem quer aceder aos Centros Históricos ou lá trabalhe, em toda a parte tem transportes que paga do seu bolso. Esta coisa de só de carro chegarmos aos nossos destinos está contra tudo o que é feito por este mundo fora. Que cheguem os residentes. Que acedam os hóspedes da Hotelaria com controlo desses acessos. CONTROLO foi o que eu disse, para não parecerem chicos-espertos a meterem-se à mesma como se fossem residentes. Isso está salvaguardado?
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Fernando Cunha Cunha tenho uma opinião muito concreta sobre este assunto penso que é consensual fico grato pelo empenho da cms mas começar o prédio pelo telhado não claramente o vereador propos aos comerciantes e moradores organizar um grupo de trabalho vamos a isso sintra está acima de tudo mas deem tempo apoio tudo o que seja feito com cabeça tronco e membros nós que moramos cá e sentimos o dia a dia podemos ser um excelente apoio a quem sente o mesmo
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Nuno Terraquente · 13 amigos em comum
Casa pelo telhado. Exatamente, faltava-me a palavra. Cheguei a comentar isso com os que estavam ao pé de mim na reunião.

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João De Oliveira Cachado Fernando, querido amigo, com o gabinete para a mobilidade da autarquia, com o grupo de trabalho agora proposto incluindo pessoas esclarecidas e lúcidas como tu, com a vontade de todos quantos estamos envolvidos no processo em curso de intervenção cívica tão empenhada como se tem verificado, estou em crer que há lastro bastante para podermos levar o barco a bom porto. Neste momento, também passo a responder, parcialmente, ao Paulo Duarte e ao Fernando Castelobem como a amigos do QSintra a quem peço se recordem que, cá por Sintra, dificilmente haverá quem, como eu, tanto se tenha batido pela instalação dos parques periféricos. Quando falas em começar a casa pelo telhado, é também nisto que estás a pensar. De facto, mesmo os 2000 automóveis que o dispositivo total da Portela (incluindo o parque adjacente ao edifício do Dep. do Urbanismo) poderá acolher, não é um parque periférico. O Fernando Castelo, tal como eu, bem conhecemos, por exemplo, os parques periféricos de Fussen com capacidade diferenciada para centenas de autocarros de turismo, milhares de viaturas particulares que servem Neuschwanstein, na Baviera, caso muito idêntico ao da relação que temos entre o sopé e o alto da Serra com a Pena. Este e outros congéneres são os exemplos que nos convêm. A verdade é que a autarquia está empenhada, como nunca antes assisti, a resolver rapidamente essa falta, em terrenos já afectos a este projecto de mobilidade, como será o caso do que fica nas imediações do estabelecimento prisional, com uma capacidade (que não vai utilizar na totalidade) de mais de 20.000 veículos. É possível actuar, actuar muito rapidamente e resolver, ir resolvendo, problema tão desafiante. A comparação com a casa que começa pelo telhado não me parece adequada. E sem comparação que me satisfaça para substituir a outra, penso que, neste preciso momento, apenas se vai começar a dar resposta a um desafio cujas coordenadas, certo é que numa escala bem maior do que a actual disponibilidade a montante, não impedem, antes permitem que, em simultâneo, se vá construindo tudo o que falta e dando resposta faseada até ao preenchimento do objectivo. Um abraço a todos.
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Paulo Duarte A jeito de contributo para aquela que se pretende que seja uma reflexão séria, permitam-me que ponha uma questão que julgo pertinente: já foi equacionado o acréscimo exponencial de tráfego que estas medidas vão causar na estrada de Chão de Meninos e Portela, acesso e local onde se situam os parques “dissuasores” imediatamente disponíveis (e que na prática já se encontram a rebentar pelas costuras...)? Mais, alguém se lembrou de uma forma consciente e lúcida, que a Portela é A zona onde os principais serviços que servem o concelho se situam e onde toda a população que se desloca diariamente para Lisboa deixa as suas viaturas?
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Paulo Duarte Julgo verdadeiramente que sem a construção de novos parques (reais, e não os actuais e ficcionais...), nenhuma destas medidas irá significar uma benfeitoria para a nossa terra. Não passará da deslocação, isso sim, do problema, agravando até a periclitante situação existente da Portela.
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Carlos Sarmento Matos Caros amigos. Bem sei que isto pode ser uma perspectiva muito egocêntrica mas que me fiz refletir sobre esta questão do trânsito. Tenho sete irmãos cinco com mais de setenta anos. Somos donos da Villa Roma casa que amamos, onde fomos criados e queremos conservar. Em termos legais não têm morada na Villa Roma. Será que eles vão continuar a vir com a mesma frequência à casa que amam e que vivem como referência para depois ao irem para Lisboa, à noite muitas vezes com nevoeiro outras com chuva, terem de fazer a estrada velha até Colares? Um ponto de vista que merece reflexão pois haverá muitos sintrenses que vão ter o mesmo problema. Não são residentes mas são sintrenses bastante limitados no acesso às suas casas que até agora frequentam assiduamente ainda que lá não residam? Eu comecei por dizer que era uma perspectiva egocêntrica mas como os meus irmão à muitos outros sintrenses vítimas desta limitação. Eu sou apologista da resolução dos problemas do trânsito mas com as limitações agora introduzidas há muitos sintrenses não residentes mas donos de casas que vão ver dificultada a facilidade de acesso às mesmas.

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