[sempre de acordo com a antiga ortografia]

quarta-feira, 13 de junho de 2018




13 de Junho de 2018
Memórias Musicais no Palácio de Sintra
Música medieval e renascentista
A mais aguardada notícia
CICLO ‘REENCONTROS’ REGRESSA EM JULHO AO PALÁCIO DE SINTRA COM O MEDITERRÂNEO COMO EPICENTRO
Sob coordenação e Direcção Musical do Maestro Massimo Mazzeo
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Eis a informação 'oficial' veiculada
pela Parques de Sintra
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“Reencontros”, ciclo de música dedicado à Idade Média e ao Renascimento, regressa ao Palácio Nacional de Sintra. Ao longo do mês de julho, oito espetáculos sugerem diversas propostas que vão desde o flamenco até ao reportório sagrado, passando pelas lendas germânicas e as histórias de outros povos. Esta edição recebe convidados de renome internacional que chegam de Espanha, Itália, França e Alemanha. Compañia Flamenca “Cadencia Andaluza”, L’Arpeggiata, Ala Aurea, Odhecaton e Accademia del Piacere são os agrupamentos que compõem o cartaz da quarta edição de “Reencontros”.
“Reencontros” tem direção artística do maestro Massimo Mazzeo, que avança que “o ciclo deste ano tem o Mediterrâneo como ponto de expansão, assim como tudo aquilo que o Mediterrâneo trouxe aos países que olham para esse berço da civilização”. No Pátio Central e na Sala dos Cisnes do mais antigo Paço real do país, todas as sextas e sábados de julho, revisitam-se sonoridades medievo quinhentistas ajustadas ao contexto histórico deste Palácio. Os repertórios de “Reencontros” refletem o gosto musical da Alta Idade Média até finais do século XVI.
Os concertos inaugurais do ciclo “Reencontros” estão a cargo da Compañia Flamenca “Cadencia Andaluza”, constituída por jovens artistas que dão vida a dois espetáculos vibrantes. Nos dias 6 e 7 de julho, celebra-se a genuína arte clássica do flamenco, percorrendo-o não só através da música, mas também da dança. “Senderos Flamencos”, na sexta-feira, e “Somos Magia”, no sábado, transformam o Pátio Central do Palácio de Sintra num tablao de flamenco, tradição antiga nascida a partir do cruzamento entre árabes, judeus andaluzes e ciganos.
No dia 13 de julho, o agrupamento L’Arpeggiata, sob direção musical de Christina Pluhar, apresenta um concerto que é a pedra angular de todo este ciclo e a partir do qual irradiam todos os outros. O repertório desta noite leva-nos numa viagem pela tradição musical popular da região mediterrânica, evidenciada pelo título do concerto: “Mediterraneo – Música de Espanha, Itália, Grécia, Turquia e Macedónia”.
Da Alemanha chega Ala Aurea que, no dia 14 de julho, improvisa sobre a mais universal das lendas europeias e que se está intrinsecamente ligada à cultura germânica: o Parsifal. O conceito criado por Maria Jonas para o espetáculo “‘Cundrîe la Surziere’ – Um trajeto medieval em busca de Chrétien de Troyes e Wolfram Von Eschenbach” consiste na recuperação dos mais antigos textos conhecidos sobre o tema e na improvisação, com base nas escassas melodias medievais sobreviventes até aos nossos dias.
Nos dias 20 e 21 de julho, o Palácio Nacional de Sintra recebe o ensemble vocal Odhecaton, que recupera repertório sagrado e profano do Renascimento. “‘Flos Florum’ – Simbologia do número e devoção Mariana na polifonia franco-flamenca”, no dia 20 de julho, é dedicado à devoção Mariana na cultura e na música polifónica francesa. No sábado, dia 21, o ensemble italiano regressa para o concerto “Os Humores de Orlando di Lasso” que invoca um dos mais representativos autores da polifonia do século XVI, Orlando di Lasso. Neste tributo ao compositor exploram-se as suas múltiplas facetas e a versatilidade com que, através da música, soube exprimir os mais variados humores da natureza humana, da melancolia à espiritualidade, passando pela expressão da crueza sanguínea da vida mundana.
Accademia del Piacere, agrupamento de renome internacional, encerra os “Reencontros” com dois programas que propõem duas imersões diferentes nas sonoridades hispânicas. No dia 27 de julho, “Redescobrindo Espanha – “Fantasías, diferencias y glosas” na música espanhola dos séculos XVI e XVII” recupera a prática e a leitura musical dos instrumentistas dos séculos XVI e XVII seguindo os mais rigorosos critérios historicistas. No último dia deste ciclo, 28 de julho, Accademia del Piacere irá demonstrar a dualidade da expressão musical numa Sevilha tomada entre as luzes humanistas e a obscuridade da contrarreforma, oscilando entre a comédia e a sensualidade e o misticismo e a espiritualidade. O programa “‘Hispalis Splendens’ – Música de Sevilha do século de ouro” encerra, assim, a quarta edição dos “Reencontros”.
O ciclo “Reencontros – Memórias Musicais no Palácio de Sintra” é uma iniciativa conjunta da Parques de Sintra e do Divino Sospiro – Centro de Estudos Musicais Setecentistas em Portugal (CEMSP), tendo por diretor artístico o maestro Massimo Mazzeo. “Reencontros – Memórias Musicais no Palácio de Sintra” dá continuidade à 4.ª Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra, que iniciou em março com os “Serões Musicais no Palácio da Pena”, e termina, em outubro e novembro, com o ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”.


Vale da Raposa,
Harmonia pré-estabelecida

[Publicada em 13 de Junho de 2013]

Impõe-se reconhecer o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Sintra, nesta concreta obra de limpeza desenvolvida pelos técnicos no local, que tanto nos gratifica.
Aquela 'varanda' da Correnteza, dominando um dos mais belos panoramas de Sintra, bem pode agora voltar a conviver, em ‘harmonia pré-estabelecida' - para aqui o Leibnitz não é chamado... - devolvendo-nos «só» tudo quanto temos direito.
Embora haja quem não seja sensível à congratulação, eu adoro poder dar parabéns por algo bem feito mesmo que no quadro da sua 'normal' actividade
Bem haja, portanto, quem tornou tudo isto possível.

Totalmente de acordo !

[Publicado no Facebook em 12 de Junho de 2018]

Cada vez mais aliviado da carga de automóveis que, até ao passado dia 26 de Março, circulava pelo centro histórico, em plena Vila Velha, agora é o momento de vir saudar a atitude sancionatória da autoridade policial. Já passou tempo mais que suficiente para que possa actuar e autuar. Tal não significa que, por outro lado, a montante, não deva procurar-se melhorar a sinalização vertical e horizontal no sentido de a tornar absolutamente inequívoca.
Apenas um exemplo. Diariamente, caminhando entre o Lawrence e a Regaleira, tenho presenciado o despudorado comportamento de inúmeros condutores - alguns dos quais bem reconheço como sintrenses mas não residentes na zona - que, descendo até ao Largo Dr. Carlos França, em vez de prosseguirem em direcção a Seteais, Monserrate, Colares, voltam à direita, impávidos serenos e com uma sobranceria arrogante...
Deixem-me acrescentar que raríssimo é o dia em que, em locais fulcrais de Sintra, não troco impressões com agentes da PM e da GNR, tentando perceber, na sequência das alterações ao acesso de viaturas à Vila Velha, como vai o seu ânimo no exercício do mandato da autoridade que todos nós, cidadãos, lhes conferimos.
Tudo me leva a concluir que, na realidade, nesta altura do processo, quase três meses passados, deixou de haver margem para quaisquer contemplações. Dos condutores nacionais e estrangeiros, que circulam neste que é um dos lugares mais sofisticados da Europa, apenas se espera a mais segura, eficaz e civilizada condução da sua viatura. Se assim não acontecer, após prevaricação evidente, a conclusão ó pode ser a que a foto ilustra.
SINTRANOTICIAS.PT
Multas e carros rebocados foi o resultado de uma operação de trânsito, esta manhã, no centro histórico da vila de Sintra. Como o condicionamento de trânsito automóvel em vigor desde março deste ano no centro histórico da vila de Sintra, os últimos dias ficaram marcados por várias situaç....




Vale da Raposa
Que gratificante recanto da Estefânea !

[Publicado no Facebook em 10 de Junho de 2018]

Ah que privilégio assistir a tal intervenção! Tantas vezes chamei a atenção - ao ponto de o próprio Presidente da Câmara me contactar pessoalmente prometendo a resolução do caso - que, agora, só apetece felicitar. Ainda que em curso, é possível perceber a qualidade da intervenção e como já são bem patentes os resultados.
Tão incrível como sintomática a atitude dos proprietários. Dispondo de um espaço com tais dimensões e caracteristicas que, bem trabalhado, é um desafio interessantíssimo, permitiram-se ofender a comunidade, durante tantos anos, chegando ao ponto de ali gerar um sério problema de higiene pública.
Misterio? Só não entende quem não quiser. À medida que o terreno se mantinha naquela lástima, foi possível alimentar todas as conjecturas e mais alguma. Por exemplo, várias vezes - e até muito recentemente, na sequência das alterações ao trânsito na Vila Velha - a possibilidade do seu aproveitamento para instalação de um silo automóvel com jardim suspenso e tudo...
Que ricos negócios estiveram em perspectiva mesmo na rua paralela à minha!... Felizmente, muitos de nós não nos calámos, escrevemos, reunimos com autarcas, enfim, fomos intervindo ao longo dos anos para que este resultado acabasse por ser possível.
Mais um caso de intervenção cívica. Certo é que, pelo menos da minha parte, tendo registado um ou outro momento de confronto, jamais se transformou em obstinada luta campal em que as armas da boa argumentação, da civilidade e da urbanidade, tenham cedido lugar a qualquer ponta de descontrolo.
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Estamos todos de parabéns! Bem podíamos comemorar a ocasião com um Collares vespertino ali na Correnteza!... Vamos lá ver quem alinha! Amigos Fernando Morais GomesJoão Rodil, João Faria João F SantosAvelino CoutoFernando Pereira, técnicos da Câmara que concretizaram a operação, porque não nos juntamos, ali mesmo, com a 'assistência' do Garagem Café? Um abraço


Sintra,
Estefânea,
Limpeza do Vale da Raposa

[Publicado no Facebook em 8 de Junho de 2018]

Prova real de que a notícia é mesmo verdadeira.


Vale da Raposa
Limpeza já começou !

[Publicado no Facebook em 7 de Junho de 2018]

Finalmente, a coisa está em andamento. Não esqueço que, na sequência da publicação de um artigo que subscrevi para o 'Jornal der Sintra', em Fevereiro de 2014, através do qual, já então pela enésima vez, me insurgia quanto à situação do Vale da Raposa, o próprio Presidente da Câmara Municipal de Sintra me contactou pessoalmente assegurando o seu empenho relativamente à resolução desta questão de higiene pública.
Mais recentemente, respondendo a uma pergunta que - no âmbito da Conferência sobre Reabilitação Urbana proferida pelo Prof. Sidónio Pardal, em 4 de Abril no Auditório Acácio barreiros do CCOC - lhe tinha sido dirigida, o Dr Basílio Horta garantia que, sob a sua responsabilidade, ninguém contasse com a construção de qualquer parque de estacionamento no centro histórico e que, em relação ao Vale da Raposa (uma hipótese que fora aventada pelo interlocutor) a sua única preocupação era a necessidade de limpeza...
Reparem que me reportei a dois episódios, um ocorrido há quatro anos e o outro há dois meses. Para quem não tenha a noção do país em que vivemos, teria sido possível resolver o problema 'de imediato'...
A verdade é que, entretanto, já não sei quantas vezes, no mesmo jornal, nas redes sociais, fui chamando a atenção para a urgente necessidade de resolução... Mas, caros amigos, tal não significa que desconheça o país em que vivo, que não esteja ao corrente do que o poder local pode e não pode fazer.
Neste caso, por exemplo, em que é privada a propriedade do Vale da Raposa, os trâmites foram demoradíssimos, inimaginavelmente complicados até que, finalmente, pudessem ter avançado as máquinas.
Haja Deus! Já não era sem tempo?
SINTRANOTICIAS.PT
A autarquia de Sintra desencadeou esta quarta-feira de manhã uma vasta operação de limpeza dos terrenos no Vale da Raposa, junto à Correnteza, no centro da vila de Sintra. Muito mato, falta de manutenção e lixo acumulado, tornavam os terrenos do Vale da Raposa num potencial perigo. “A Câmar...



Uma das sintrenses «fake news»

[Publicado no Facebook em 7 de Junho de 2018]

Quando escrevo que as redes sociais, enquanto 'media de trazer por casa', se transformaram na mais radical cloaca da comunicação de que há memória, também tenho em consideração os inúmeros sintrenses que os utilizam, nomeadamente contra a autarquia, sem cuidarem da concretização do 'trabalho de sapa' que impediria o incurso na divulgação de notícias falsas, despudoradas e mesmo ofensivas.
Convém não deixar de considerar que cloaca tão ordinária nada tem a ver com o restrito grupo de cidadãos cujas atitudes de intervenção cívica, lúcida e consequente, a comunidade de Sintra tem sabido reconhecer. Nada de confusões. Também neste caso há trigo e joio a separar...
SINTRANOTICIAS.PT
Os últimos dias ficaram marcados por uma “verdadeira revolta popular” no Banzão, freguesia de Colares. A suposta construção de uma superfície comercial originou protestos nas redes sociais, declarações de indignação e até uma petição online, há no entanto um detalhe importante nesta...



Impecável !
Apresentação do PDM

[Publicado no Facebook em 5 de Junho de 2018]


Ontem, ao fim da tarde, a Câmara Municipal de Sintra realizou uma sessão de esclarecimento sobre o novo Plano Diretor Municipal (PDM) no edifício do Casino de Sintra onde está instalado o MU.SA – Museu das Artes de Sintra.
Pois, em relação à atitude do Presidente da Câmara Municipal de Sintra, durante a primeira parte da sessão, em que assumiu todo o protagonismo, não poderei ser mais encomiástico.
Sem qualquer margem para a subsistência de mínima dúvida, como primeiro responsável por um processo que, tendo sido concebido por uma equipa técnica abalizada, vai ser discutido de acordo com um programa que se adivinha muito participado em todas as freguesias do concelho, o Presidente afirmou-se como garante de um instrumento que será indispensável à melhoria da qualidade de vida dos munícipes no futuro a curto, médio e longo prazos.
E, naquela perspectiva de garante, mostrou-se absolutamente intransigente em relação a quaisquer tentativas dos que - aliás, muito bem «representados» na sessão de ontem... - estejam convencidos de que aproveitarão esta e subsequentes fases do PDM para manigâncias de alta ou baixa estirpe, por exemplo, através de sofisticadas interpretações da classificação dos solos rústicos e urbanos.
Como teve oportunidade de afirmar e confirmar, este PDM tem todas as características para se transformar em instrumento indispensável à melhoria da qualidade de vida, em todas as freguesias deste município tão variado, tão multifacetado, tão rico. Para o efeito não pode haver qualquer tibieza, qualquer contemporização com práticas menos capazes.
Pois, naturalmente, também estamos preparados para que não nos deixemos comover pelos milhares de histórias que tantos paizinhos e avozinhos se preparam para contar, em tudo quanto será sessão de esclarecimento sobre o PDM, acerca das casinhas que os seus queridos filhos e netos tanto gostariam de construir em terrenos rústicos...
Parabéns, Dr. Basílio Horta ! Cá estaremos atentos!
CM-SINTRA.PT
A Câmara Municipal de Sintra vai realizar, no próximo dia 4 de junho, pelas 19h00, uma sessão de esclarecimento sobre o novo Plano Diretor Municipal (PDM) no MU.SA – Museu das Artes de Sintra. ...


   No edifício do Casino 

   - Maria Nobre Franco
   - Exposição 

[Publicado no Facebook em 30 de Maio de 2018]
Desta vez, dois artigos. Primeiramente, a partilhar convosco algumas impressões acerca da intervenção da Maria Nobre Franco em Sintra, ao serviço da Arte Contemporânea. Será possível concretizar a homenagem que sugiro?
E, à direita, uma singela coluna em que chamo a atenção para a exposição actualmente patente no MU.SA Fica a promessa de voltar ao assunto já que a iniciativa bem merece.


Medidas civilizadas,
permanentes e imparáveis

[Publicado no Facebook em 23 de Maio de 2018]

Na zona da Cavaleira, já neste Verão, trata-se do parque de estacionamento para onde serão conduzidos todos os condutores interessados em aceder aos pontos altos da Serra, nomeadamente Castelo dos Mouros e Palácio da Pena.
Portanto, será este o dispositivo que vai permitir interditar a Rampa da Pena ao trânsito de viaturas particulares. Naturalmente, uma vez que apenas circularão transportes públicos, também deixarão de funcionar os parques de estacionamento próximos do portão dos Lagos e da entrada principal do Parque da Pena.
Na sequência das civilizadas medidas introduzidas pela Câmara Municipal de Sintra a partir do final do passado mês de Março, no sentido de condicionar o acesso de automóveis ao Centro Histórico, não há dúvida de que se sente a diferença. Caso para dizer que as coisas estão a compor-se...
Todavia, há que lembrar e ter em permanente consideração que este pólo de estacionamento dos parques da Portela e da Cavaleira, em articulação com a bolsa nas imediações do Tribunal em período de fim de semana, faz parte do sistema que também contará com o grande parque na zona Ramalhão-Estabelecimento Prisional.
O corajoso ciclo das medidas civilizadas iniciado na passada Semana Santa é fruto de um empenho que, uma vez e em boa hora desencadeado, já não pode cessar. Há, é verdade, uma longa série de casos, dificilmente suportáveis e, afinal, de concretização tão simples, tão urgente, que chega a parecer «masoquismo autárquico» já não as ter remediado.
Conhecidíssimas, são preocupantes situações, umas vezes suscitadas por problemas de sinalização, outras, por exemplo, pela manifesta necessidade de instalação de pilaretes entre Seteais e Quinta da Bela Vista, que impeçam o estacionamento selvagem à esquerda e à direita.
Pelo menos tão bem como nós, sabem os autarcas, sabem os técnicos o que falta fazer, quando e como realizar. A máquina é pesada? É, é tremendamente pesada! Mas, sabêmo-lo também, há boa gente a tentar dar a resposta que se impõe, a resposta a que temos direito e em tempo útil.
Que a nossa intervenção cívica esteja à altura do que é exigível, tendo em conta todos os parâmetros adjuvantes e contra em presença. É que, se assim fizermos, de certeza que também serão mínimas as decepções!...
CM-SINTRA.PT
Foi aprovada em reunião de Câmara o contrato de arrendamento da parcela de terreno com uma área de 63,716 m2, na Cavaleira - Algueirão, destinado à construção de um parque de estacionamento com 1597 lugares. ...



21 de Maio de 1929
Morte de Elise Hensler,
Condessa d'Edla

[Publicado no Facebook em 21 de Maio de 2018]

Faleceu em Lisboa em 1929 aos noventa e três anos. Foi sepultada no Cemitério dos Prazeres, em jazigo da autoria de Raúl Lino, composto pela sobreposição de blocos irregulares de granito provenientes da serra de Sintra, assentes numa base quadrada de calcário, envolta em densa vegetação e encimados por uma réplica da Cruz Alta.
Ter em consideração que, entre hoje e amanhã, a Condessa d' Edla será recordada por duas efemérides. Cumpre não confundir porque 22 de Maio é o seu aniversário. Naturalmente, não faltaremos a assinalar.
[Ilustr: Elise Hensler, Condessa d' Edla; Cemitério dos Prazeres, jazigo de Elise Hensler, Condessa d'Edla]


19 de Maio de 2015
Morte de Maria Nobre Franco

[Publicado no Facebook em 19 de Maio de 2018]

Querida amiga! Quando ia 'para fora', fosse para onde fosse, não havia lugar donde não lhe enviasse um postal. À antiga maneira... Como ela gostava desse mimo! Por exemplo, sabendo que eu ia para Salzburg, em datas sempre mais ou menos constantes, esperava as minhas palavras com alguma ansidade...
Em Salzburg, precisamente, onde a arte moderna e contemporânea é tão cultivada, uma das minhas mais gratas «obrigações» era – que horror, o verbo no passado!... - o contacto com a Maria.
Deixem-me recordar. No dia de dizer coisas à Maria, eu subia o Mönchsberg, até ao Museum der Moderne. Passava por lá umas horas e, no fim da visita, escolhia a reprodução da obra que me parecia mais representativa da exposição que, na altura, atraía a atenção, escrevia a minha mensagem e descia à Altstadt, à estação dos correios, para o envio. Claro que também comunicávamos por telefone, por mail, mas aquela era uma gracinha que fazia parte das nossas 'private jokes'…
Foi a Maria Nobre Franco que pôs Sintra nos circuitos mundiais da Arte Moderna, ela uma das figuras que, em Portugal, pontificou como galerista, directora de museu, divulgadora da Arte.
Foi uma grande senhora das Artes e das Letras, tão discreta, é verdade, tão discreta como eficaz, a mais devotada Directora do Sintra Museu de Arte Moderna – Colecção Berardo, durante onze anos, desde a sua instalação até 2008.
A partir daquele ano, Maria Nobre Franco integrou a administração da Fundação Árpád Szenes-Vieira da Silva, em representação da Câmara Municipal de Lisboa. Administradora da Fundação Júlio Pomar (2004-2013), foi condecorada pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Ordem do Infante D. Henrique.
Tínhamos várias paixões em comum mas a mais forte era por Clara Haskil, a grande pianista mozartiana, talvez a maior de todos os tempos. Em memória de ambas, este momento excepcional do Mozart Rondo in A Major K.386, em que
Clara Haskil toca com a Wiener Symphoniker sob direcção de
Bernhard Paumgartner (1954).
Boa Audição!