[sempre de acordo com a antiga ortografia]

segunda-feira, 15 de junho de 2015



10 DE ABRIL
DAS 14,30 ÁS 18,00
AUDITÓRIO DOS SMAS - SINTRA
 
[facebook, 19.04.2015]
 
 
 
CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA !!!


Esta luta é das mais oportunas em que qualquer cidadão pode e deve participar. Oxalá o auditório dos SMAS seja pequeno para manifestar a nossa indignação. Confio que haja oportunidade para discutir que atitudes cívicas mais adequadas podem e devem os cidadãos adoptar no sentido de obstaculizar os objectivos do governo.


COMPLETAMENTE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA !!!
A ÁGUA É PÚBLICA!
A ÁGUA É DE TODOS!
 
 

 


Câmara Municipal de Sintra de parabéns

[facebook, 09.04.2015]

É uma iniciativa que tenho acompanhado desde a sua génese. Estou em crer que, também por esta via, muito se poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida em Sintra. Faço votos no sentido de que, efectivamente, as candidaturas estejam à altura do patrono.


 
 
 
Estão abertas as candidaturas ao Prémio Municipal de Urbanismo – Arquitetura e Paisagem – Raul Lino. ...
 
 
 
 


Parques de Sintra
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JUNHO 2015
- PALÁCIO DA VILA


"REENCONTROS - MEMÓRIAS MUSICAIS DE UM PALÁCIO"


================= I M P E R D Í V E L ===================


Apenas uma modesta chamada de atenção em que não posso deixar de reconhecer como e quanto o meu amigo Massimo Mazzeo está a contribuir, no âmbito da actividade e expressão musical, para a animação cultural dos monumentos afectos ao património sob administração da PSML tais como, no passado recente, os Palácios de Queluz e da Pena e, agora, o Palácio da Vila.

Absolutamente do maior interesse esta detalhada notícia da Parques de Sintra acerca de uma iniciativa que vai entusiasmar, estou certo, todos os melómanos. É o que pode designar-se como um «programa integrado» sobre música medieval e renascentista. Excelentes músicos, académicos de renome, concertos, conferências, o Palácio da Vila acolhendo o que de melhor se pode fazer neste contexto.

Claro que vamos ter enchentes pelo que, assim se prevendo, como a lotação é limitada, todos nos temos de apressar para garantir o acesso.


==================I M P E R D Í V E L===================

Junho

“Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio” no Palácio Nacional de Sintra
- Único ciclo nacional de música medieval e renascentista
- Programação reflete as épocas áureas do Palácio
- Concertos e conferências: todas as sextas-feiras e sábados de junho
- Linhas temáticas: memória árabe, património português, herança cosmopolita franco-flamenga

Sintra, 8 de abril de 2015 – De 5 a 27 de junho, a Parques de Sintra e o Divino Sospiro - Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal (DS-CEMSP) apresentam o ciclo de música medieval e renascentista “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio”, no Palácio Nacional de Sintra (Pátio Central, Sala dos Cisnes e Sala dos Brasões).

Este ciclo surge integrado na decisão da Parques de Sintra de dinamizar os Palácios sob sua gestão, e da parceria com o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal. Prende-se também com o objetivo de preencher uma lacuna ao nível da música medieval e renascentista, dado que não existe nenhum ciclo musical nacional centrado neste tipo de repertório.

A programação deste ciclo relaciona-se com as épocas áureas do Palácio Nacional de Sintra - medieval e renascentista -, e pretende revisitar o Palácio através da sua memória musical, recriando o imaginário sonoro que o terá habitado durante o período em que este era um espaço de eleição da Família Real Portuguesa. Foram escolhidas três linhas temáticas como fio condutor e inspirador da programação não sendo, no entanto, estanque a sua ligação direta a cada um dos concertos, e acontecendo várias vezes as mesmas cruzarem-se e convergirem: a memória árabe, o património musical português e a herança cosmopolita franco-flamenga.

A memória árabe está presente tanto no património material como imaterial do Palácio: seja pela sua edificação num local onde há relatos da existência de um castelo árabe e pelos detalhes arquitetónicos de inspiração mudéjar que nos rodeiam ao longo do edifício, quer pela influência no património artístico da Península Ibérica no qual houve uma natural assimilação dessa mesma influência e do qual o Palácio terá sido naturalmente palco.
Na música esta presença é visível tanto no repertório sacro como no profano, como será possível ouvir no programa apresentado pela “Capella Sanctæ Crucis”. No concerto conjunto de “La Capilla” e Ensemble “Delgocha”, viajamos a um espaço musical árabe mais longínquo e alargado, com um encontro entre música da Pérsia e polifonia flamenga.

Os concertos dedicados ao património musical português trazem-nos programas muito diversificados e abrangentes de entre o repertório deste período, do qual existe ainda muito a explorar. Apesar da escassez de fontes ser um entrave ao progresso mais célere deste processo, os agrupamentos presentes têm sido responsáveis pela recuperação deste património, tanto através da execução como pela investigação e estreita cooperação com musicólogos que trabalham estes repertórios. O Ensemble Vocal “Officium” apresenta um programa daquele que é eventualmente o repertório português mais conhecido e valorizado, a polifonia renascentista e os “Sete Lágrimas” revisitam as Cantigas d’amigo de Martim Codax.

A música franco-flamenga medieval e renascentista era uma presença transversal a todo o espaço erudito Europeu, caracterizando-se pelo seu cosmopolitismo tanto através da circulação do repertório como também pela presença de músicos flamengos nas várias cortes europeias. Portugal não foi exceção, como sabemos através das poucas fontes sobreviventes. Os concertos do “Capriccio Stravagante”, do “Tasto Solo” e de “La Capilla” dão-nos a conhecer algum deste repertório, assim como também a articulação e disseminação do mesmo no espaço europeu.

Horários, agrupamentos e preços

Os concertos terão lugar todas as sextas-feiras e sábados do mês de junho: às sextas-feiras haverá um concerto comentado (14h30), uma conferência (20h00) e um concerto noturno (21h30); aos sábados terá lugar um concerto aperitivo (12h00) e um concerto noturno (21h30).

Os concertos noturnos (21h30) incluem agrupamentos e artistas nacionais e internacionais de renome: “Sete Lágrimas”, “Capriccio Stravagante” (dirigido por Skip Sempé), “La Capilla”, “Delgocha”, “Officium Ensemble”, “Capela Sanctæ Crucis”, Guillermo Pérez e “Tasto Solo”.
As conferências, direcionadas para o público em geral, contam com o musicólogo Manuel Pedro Ferreira, que enquadrará musicalmente o repertório, e com o historiador da Arte Paulo Almeida Fernandes, que fará uma contextualização com a História do Palácio Nacional de Sintra.

Os concertos comentados e aperitivo são apresentados pela Escola de Música do Conservatório Nacional e pelo Instituto Gregoriano de Lisboa.

Os concertos noturnos (21h30) têm um custo de 10 Euros, as conferências (20h00) são de entrada gratuita, e os concertos aperitivo e comentados implicam a aquisição de bilhete para o Palácio Nacional de Sintra (que pode ser visitado antes ou depois do concerto).

Bilhetes à venda nas bilheteiras da Parques de Sintra, online, na FNAC, Worten, El Corte Inglés, MEO Arena, Media Markt e Postos de Turismo de Sintra e Cascais. Este ciclo musical é para M/6 anos.

O projeto “Reencontros – Memórias Musicais de um Palácio”, com direção artística de Diana Vinagre, é cofinanciado pelo POR Lisboa – Programa Operacional Regional, conta também com o apoio da Direção-Geral das Artes, da Escola de Música do Conservatório Nacional e do Instituto Gregoriano de Lisboa e com a Antena 2 como media partner.

O programa do evento encontra-se em ficheiro anexo.

- fim -

Sobre o Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal

O Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, com sede nas instalações do Palácio Nacional de Queluz, tem como objetivo principal a promoção e divulgação do património musical associado ao Palácio de Queluz, no qual a música ocupou desde sempre um papel central, e onde foram apresentadas dezenas de serenatas e óperas. Serão realizados, nas salas do Palácio, concertos, eventos, conferências, simpósios e colóquios, assim como masterclasses e outras iniciativas que se propõem estudar e recuperar o tempo e a tradição de grandes acontecimentos musicais da época da permanência da Família Real no Palácio de Queluz, contribuindo em simultâneo para a fruição pública de uma programação musical de qualidade e para a afirmação do Palácio como referência incontornável da nossa herança cultural.

 
 
 
 
 


Gulbenkian,
Grande Auditório, 20,00


[facebook, 08.04.2015]

De Ferdinand Hérold, canta-se hoje a ópera em três actos "Le pré aux clercs". Nos termos habituais, em especial para os que não poderão estar presentes, a partilha da obra. Além do directo e ìmediato acesso à página da Gulbenkian para uma informação sumária, também através do Google os interessados poderão consultar o libretto, com base em "Chronique du Temps de Charles IX" de Prosper Mérimée.

A minha selecção recaiu sobre uma gravação datada de 13 de Junho e 1959, com as vozes solistas de

Marguerite: Berthe Monmart
Isabelle: Denise Boursin
Nicette: Claudine Collart
Mergy: Joseph Peyron
Comminge: Camille Maurane
Cantarelli: Gaston Rey
Girot: Lucien Lovano
le brigadier: Pierre Germain
le premier archer: Pierre Roy
le deuxième archer: Adrien Robert

e os Coros e Orquestra da Radio-Lyrique da RTF, sob a direcção de Robert Benedetti.


Boa Audição!

https://youtu.be/5Jnz_81vOWU
 



8 de Abril de 1781
Efeméride mozartiana

[facebook, 08.04.2015]
 
Viena: Actuação da orquestra da corte de Salzburg no Deutschen Ritterordenshaus [Cavaleiros da Ordem Teutónica].

[facebook, 08.04.2015]

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O violinista António Brunetti (1745-1786) tocou o Rondo KV 373. A Aria KV 374, escrita para o castrato Francesco Ceccarelli, pode ter sido composta para este evento tal como Mozart dá a entender.
 
Para os amigos que dominam o Alemão, segue o texto original ao qual não acrescentei nem suprimi qualquer das marcas da escrita do compositor, de tal modo que possam entender as suas opções ortográficas. Logo de seguida, a minha tradução, praticamente literal, de acordo com o que é habitual respeitar em circunstâncias que tais.

Nem sempre é possível mas, de vez em quando, agrada-me poder partilhar determinadas evidências implícitas nas considerações do compositor a propósito das peças cuja efeméride assinalo. Por exemplo, no caso da data em referência, é evidente que compunha com uma rapidez absolutamente extraordinária.

Eis as linhas da carta que remeteu ao pai em Salzburg:

heute hatten wir – denn ich schreibe um 11 uhr Nachts – accademie. da wurden 3 stücke von mir gemacht. versteht sich, Neue; – ein Rondeau zu einen Concert für Brunetti – eine Sonata mit accompagnement einer Violin, für mich. – welche ich gestern Nachts von 11 uhr bis 12 Componirt habe – aber, damit ich fertig geworden bin, nur die accompagnementstimm für Brunetti geschrieben habe, ich aber meine Parthie im kopf behalten habe – und dann, ein Rondeau für Ceccarelli – welches er hat Repetiren müssen.

"(...) hoje - estou a escrever às 11 da noite - tivemos concerto. foram tocadas três peças minhas; Novas; - um Rondo de um concerto para Brunetti, uma Sonata com acompanhamento de violino para mim; - que Compus entre as 11 e as 12 da noite passada - mas, de modo que estivesse pronta a tempo, apenas escrevi a parte de violino para o Brunetti e decorei a minha parte - e finalmente, um Rondo para Ceccarelli - que ele teve de Repetir (...)". (sic, maiúsculas e pontuação).

Tenha-se em consideração que o aludido 'Rondo para Ceccarelli' é o Recitativo e Aria "A questo seno deh vieni" (KV. 374) e a 'Sonata com violino'. a KV. 379 (cuja efeméride ontem lembrei). As três obras foram interpretadas num concerto oferecido por Hieronymus Franz de Paula Josef, conde Colloredo von Wallsee und Melz, Arcebispo-Príncipe de Salzburg, ao seu pai, o Príncipe Rudolph Joseph Colloredo, em 8 de Abril de 1781. Apesar da extraordinária rapidez, as três composições são consideradas excelentes.

Como, pelo menos, através das efemérides que convosco partilho, já conhecem as duas KV. 373 e KV. 379, apenas vos proponho o Recitativo e Aria supra referidos, com texto de Giovanni de Gamerra, ["Sismano nel Molgol" III,7], numa interpretação excepcional de Gundula Janowitz e Wiener Symphoniker, sob a direcção Wilfried Boettcher.


Boa Audição!.

 
 


Algumas confusões

[facebook, 08.04.2015]

Mais uma vez, a partilha da rubrica 'Língua Nossa', na pág. 24 da 'Tempo Livre', órgão de comunicação da Fundação INATEL, na qual colaboro mensalmente. Apraz assinalar que, em suporte papel, a tiragem de Abril atingiu 92.648 exemplares.


 
 




7 Abril de1781
Efeméride mozartiana
 

[facebook, 07.04.2015]

Viena, data provável da composição da Sonata para Violino No. 27 em Sol Maior, KV. 379 ...

I. Adagio [0:00]
II. Allegro [5:33]
III. Tema con variazioni (Andantino cantabile) [11:32]


Proponho a partilha de uma interpretação de referência, em instrumentos de época, de Sigiswald Kuijken e de Luc Devos, no pianoforte.

O quadro da família Mozart é obra de Johann Nepomuk della Croce.
Boa Audição!

https://youtu.be/Nb0NJ9yGjW0


7 de Abril d 1893
Nascimento de Almada Negreiros (m. 1970)
 
[facebook, 07.04.2015]
 
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Eu, «O» retrato, o leilão e os olhos espectaculares
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Na minha infância, o 'Irmãos Unidos', ao Rossio, era um dos restaurantes onde a família almoçava frequentemente. Na altura, ainda nos anos cinquenta, lembro-me perfeitamente, com minha irmã Ana Maria, de nos intrigarmos com o retrato do Fernando Pessoa, bem à nossa frente, durante as refeições, aquele quadro que Almada Negreiros tinha pintado para assinalar as reuniões do 'Orpheu', precisamente, naquele mesmo restaurante.

Mais tarde, com a outra Ana Maria da minha vida, já estudantes da Faculdade de Letras, algumas vezes ali fomos. Então, eram os fins de sessenta, e nessa altura - depois do advento do programa 'Zip-Zip' que, em plena era da primavera marcelista, dera a conhecer ao povo a mítica figura de Almada - já ia eu em romagem de saudade dos meus tempos de garoto.
 
Numa primaveril tarde de1970, em data que não consigo precisar, e por mero acaso, assisti aos minutos finais do leilão do retrato. O restaurante tinha fechado no princípio daquele ano, vendia-se o recheio, máquinas, móveis e o quadro, pois claro. Em determinada altura, apareceu Mestre Almada. Muito esguia, pairou apenas, mal se detendo, aquela figura toda de negro. Percebeu-se que estava muito comovido. Foi a última vez que o vi já que morreria no princípio de Junho.

Em 2014, por esta altura da efeméride do aniversário, li uma notícia cujo autor, a propósito do assunto, insinuava que Almada Negreiros teria presenciado o leilão. Pois posso garantir que esteve mesmo, tendo-me deixado memória inesquecível. Aqueles olhos, meu Deus, que impressão!
 

 


Domenico Dragonetti
Veneza, 07.04.1763 - Londres, 16.04.1846
 
[facebook, 07.04.2015]
 
 
Como conhecem a minha predilecção pelo contrabaixo não vos deve surpreender que, nesta data, aqui traga um dos raríssimos compositores que, em simultâneo, tendo sido um extraordinário virtuoso, naquele apostou como instrumento solista.
 
Até 1793 permanece na cidade natal e também em Vicenza, ambas na região do Venetto. Um ano mais tarde já está estabelecido em Londres. Em Viena, conhece pessoalmente Haydn e Beethoven a quem não perdeu a oportunidade de demonstrar as capacidades do contrabaixo como instrumento solista.
 
Ao seu nome também ficou relacionada uma modalidade de arco, o designado modelo Dragonetti, que é empunhado por baixo, à maneira de seus antepassados da família das antigas Violas. Inicialmente, para ajustar as cerdas para baixo, o músico recorria ao dedo mínimo da mão direita, com o objectivo de controlar o aumento ou diminuição da tensão.
 
Deixo-vos com este "Rondò per Contrabasso" de Dragonetti. [I]. Aproveito a oportunidade para vos propor uma master class de contrabaixo a cargo de Matt Gibson da London Symphony Orchestra [II]. Verão como é fascinante.

Boa audição!


http://youtu.be/btbvWzhOj94 [I]
http://youtu.be/L4fV0BkL7Iw [II]

 
 


7 de Abril de 1770
Nascimento de William Wordsworth (m.1850)
 
[facebook, 07.04.2015]
 
 
A percepção deste poema de Wordsworth - que pertinente conclusão e interrogação final!... - há muito que se me impõe articulada com a Sonata para Violino No. 3 em Mi bemol, op. 12.
 
E não é que esta peça de Beethoven e o poema são contemporâneos, exactamente do mesmo ano de 1798? Aqui têm o primeiro andamento, 'Allegro con spirito', numa soberba interpretação de Gidon Kremer e Martha Argerich.


"Lines Written in Early Spring"
I heard a thousand blended notes,
While in a grove I sate reclined,
In that sweet mood when pleasant thoughts
Bring sad thoughts to the mind.

To her fair works did Nature link
The human soul that through me ran;
And much it grieved my heart to think
What man has made of man.

Through primrose tufts, in that green bower,
The periwinkle trailed its wreaths;
And 'tis my faith that every flower
Enjoys the air it breathes.

The birds around me hopped and played,
Their thoughts I cannot measure: --
But the least motion which they made,
It seemed a thrill of pleasure.

The budding twigs spread out their fan,
To catch the breezy air;
And I must think, do all I can,
That there was pleasure there.

If this belief from heaven be sent,
If such be Nature's holy plan,
Have I not reason to lament
What man has made of man?


Boa Audição!